segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Esclerose lateral amiotrófica: novo tratamento reduz progressão de sintomas

Estudo publicado na “Nature Medicine”

Um novo fármaco, o dexpramipexole, reduz a progressão de sintomas e mortalidade da esclerose lateral amiotrófica, revela um estudo publicado na “Nature Medicine”.

A esclerose lateral amiotrófica (ELA), também designada por doença de Lou Gehrig, é uma doença neurodegenerativa que afecta os neurónios motores no cérebro e na espinal medula. A morte destas células nervosas interrompe a transmissão de impulsos nervosos para as fibras musculares, conduzindo à fraqueza, paralisia e, geralmente, à morte por insuficiência respiratória. Acredita-se que a disfunção mitoncondrial é um dos factores subjacentes à morte das células nervosas. Este novo fármaco parece proteger os neurónios desta disfunção.

A progressão da esclerose lateral amiotrófica pode variar bastante, alguns pacientes sobrevivem décadas após o diagnóstico e outros morrem dentro de um ano. Por esse motivo, tem sido um desafio desenvolver os ensaios clínicos de fase 2 necessários para testar o nível de dosagem e determinar a eficácia do fármaco.

Para ultrapassar este desafio, a equipa de investigadores liderada por Merit Cudkowicz directora da unidade de ensaios clínicos de neurologia do Massachusetts General Hospital, nos EUA, desenvolveu um estudo em duas fases. Na primeira, 102 pacientes que haviam sido recentemente diagnosticados com ELA foram aleatoriamente divididos em quatro grupos aos quais foi administrado, por via oral, um placebo, ou 50, ou 150 ou 300mg de dexpramipexole, durante 12 semanas. Quando esta fase terminou, os participantes, que continuaram no estudo, receberam apenas placebo durante quatro semanas e, em seguida, foram aleatoriamente distribuídos em dois grupos diferentes. Um em que foi administrado doses diárias de 50mg e outro de 300 mg de fármaco, durante 24 semanas.

Os resultados da primeira fase do estudo mostraram que, o dexpramipexole parece retardar a progressão dos sintomas, medidos quer pela escala de avaliação “ALS Functional Rating Scale” quer pela capacidade pulmonar. O efeito protector foi maior no grupo ao qual foi administrado 300 mg de fármaco em que a progressão dos sintomas foi de aproximadamente 30 % mais lento do que no grupo controlo. Na segunda fase foram obtidos resultados semelhantes, uma progressão mais lenta da doença e um menor risco de morte em participantes que receberam a dose mais elevada.

Merit Cudkowicz revelou que estes resultados estão, neste momento, a ser confirmados num ensaio clínico de fase três e que espera que este fármaco ofereça aos pacientes que sofrem de ELA uma oportunidade de permanecerem saudáveis durante mais tempo, com um menor declínio das funções e aumento sobrevivência.

ALERT Life Sciences Computing, S.A. (http://www.alert-online.com/pt/news/health-portal/esclerose-lateral-amiotrofica-novo-tratamento-reduz-progressao-de-sintomas?utm_source=NL_NOTICIAS_DESTAQUES&utm_medium=email&utm_campaign=NL_AHP_20111128)

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

“Os custos e carga da Diabetes Mellitus tipo 2 em Portugal”

Estudo realizado pela Faculdade de Medicina de Lisboa e Universidade Católica


A diabetes tem um custo anual para o sistema de saúde superior a 900 milhões de euros, dá conta um estudo realizado pela Faculdade de Medicina de Lisboa e pela Universidade Católica

O estudo intitulado “Os custos e carga da Diabetes Mellitus tipo 2 em Portugal” teve por base os dados estatísticos demográficos e de saúde disponíveis para Portugal em 2008 e procurou saber quais os custos e a carga da diabetes Mellitus tipo 2 (a forma predominante a nível mundial, com 90% de prevalência) em Portugal.

O estudo apurou que a doença custou, em 2008, ao sistema de saúde, 952 milhões de euros, o que representa cerca de 5,5% do total das despesas de saúde e 0,55% do Produto Interno Bruto (PIB) desse ano. Do total 616 milhões de euros estão relacionados com custos directos, dos quais 108,2 milhões com internamentos atribuíveis à diabetes e 508 milhões com tratamentos em ambulatório (239 milhões só em medicamentos). Quanto aos custos indirectos, ou seja a incapacidade de trabalhar resultante da diabetes, são estimados em 336 milhões de euros.

A carga da doença é medida através do tempo de vida perdido por mortalidade prematura ou pelo tempo vivido com incapacidade, bem como pelo grau de severidade dessa incapacidade. Através da utilização de indicadores da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Banco Mundial, o estudo ao qual a agência Lusa teve acesso, revelou que houve, em 2008, um total 8.845 mortes atribuíveis à diabetes.

Quanto ao número de anos de vida perdidos em consequência da diabetes, quer por incapacidade quer por morte prematura verificou-se que “globalmente, em 2008 há um total de 130.993 anos de vida ajustados por incapacidade perdidos”, sendo que este total representa 23,2% de anos perdidos por incapacidade e 76,8% de anos perdidos por morte prematura.

O estudo indica ainda que as previsões da OMS apontam para um aumento da prevalência global de diabetes Mellitus dos actuais 285 milhões (2010) para os 438 milhões em 2030, fazendo com que esta patologia seja considerada um dos problemas mais importantes de saúde pública global.


Fonte - ALERT (http://www.alert-online.com/pt/news/health-portal/%E2%80%9Cos-custos-e-carga-da-diabetes-mellitus-tipo-2-em-portugal%E2%80%9D?utm_source=NL_NOTICIAS&utm_medium=email&utm_campaign=NL_AHP_20111121)

domingo, 20 de novembro de 2011

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Compreender a Espondilite Anquilosante

Um trabalho publicado na “Nature Genetics” identifica novos genes que estão implicados no desenvolvimento da espondilite anquilosante, bem como confirma o envolvimento de outros genes propostos em estudos anteriores.

A publicação, com a co-autoria de uma equipa portuguesa, permitiu também reconhecer a existência de interações entre dois dos genes, sendo uma das primeiras descrições sobre interacção génica nesta e noutras doenças comuns.

Este facto vem contribuir para a confirmação de uma das teorias que tenta explicar a patogénese desta doença reumática inflamatória, a qual pode ser altamente incapacitante pela deterioração dos ligamentos e das junções nos ossos. O trabalho contou com a participação de 43 equipas de investigação, naquilo que se pode considerar um mega esforço internacional para dar resposta à doença.

A espondilite anquilosante é uma doença inflamatória que afecta, principalmente, a coluna vertebral e as articulações da bacia, levando, de forma incapacitante, a uma gradual limitação de movimentos. Já havia sido percebido que a predisposição para a doença tinha origem genética e que estava relacionada com o HLA-B27, um gene envolvido em diversos processos inflamatórios. No entanto desconhecia-se a forma como a doença se desenvolve e como o HLA-B27 é envolvido.

O estudo apresentado, que utilizou dados de cerca de 4800 doentes e 13500 pessoas não afectadas, juntando informação de dois consórcios internacionais dedicados ao estudo desta doença: o Australo-Anglo-American Spondyloarthritis Consortium e o Wellcome Trust Case Control Consortium 2.

“Este tipo de artrite inflamatória é frequente em populações de origem europeia”, explica Jácome Bruges-Armas , coordenador da equipa do IBMC envolvida no estudo, e “pode afectar cinco em mil pessoas”. Apesar da maior frequência em membros da mesma família e do conhecimento do envolvimento de alguns genes relacionados com o sistema imunológico, sempre foi difícil compreender efectivamente a relação entre a predisposição genética e as manifestações da doença.

O que este estudo também comprova é “a origem multifactorial da doença”, adianta o investigador. De facto foi possível relacionar variantes de três outros genes no desenvolvimento da doença, bem como identificar quatro outras zonas do genoma que parecem exercer também uma forte influência. Uma componente significativa do genoma, está de alguma forma envolvida na cascata de acções que implicam o HLA-B27, ou seja, parece que este último é apenas um elemento final de um enorme circuito metabólico e, por isso, o mais facilmente identificável e relacionável com a doença.

No entanto, é da conjugação da acção dos agora identificados que, em conjunto com o HLA-B27, se poderá determinar com mais exactidão a predisposição de um indivíduo para desenvolver o processo inflamatório que conduz à doença.

Para Jácome Bruges-Armas, “faltava um estudo que permitisse compreender a genética da doença de forma a desenvolver formas de diagnóstico e prevenção mais eficazes”.

Esta publicação foi retirada do site Ciência Hoje, que pode ser consultado no seguinte link: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=49971&op=all (Acedido a 13 de Julho de 2011)

Fonte: http://compreenderespondilite.wordpress.com/2011/07/13/em-destaque-portugueses-ajudam-a-clarificar-a-genetica-da-artrite-inflamatoria/

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Doenças respiratórias responsáveis por 12% das mortes em Portugal em 2010

Dados do Observatório Nacional das Doenças Respiratórias

As doenças respiratórias foram responsáveis por cerca de 12% das mortes em Portugal em 2010 e levaram a um maior número de internamentos, revela o Relatório Anual do Observatório Nacional das Doenças Respiratórias (ONDR), citado pela agência Lusa.

As doenças respiratórias crónicas atingem 40% da população portuguesa: asma 10%, rinite 25% e Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) 14,2% das pessoas com mais de 40 anos.

Ao contrário do que acontece com a mortalidade geral, a mortalidade por doença respiratória mantém uma tendência crescente. O relatório refere que "a mortalidade por doença respiratória representou entre 10 e 13% da totalidade dos óbitos, constituindo uma das principais causas de morte em Portugal", acrescentando que os internamentos devido a estas patologias aumentaram de 12% em 2006 para 14% em 2010.

Enquanto os internamentos globais têm uma diminuição de 9%, os internamentos por doença respiratória tiveram um aumento relativo de 12%, refere o documento, que analisa o impacto das principais patologias respiratórias nos internamentos hospitalares do Serviço Nacional de Saúde (SNS) entre 2006 e 2010, bem como a sua representação por regiões de saúde, sexo e escalões etários nos anos de 2006 a 2010.

O cancro do pulmão e as pneumonias continuam a ser doenças com mortalidade crescente, não obstante os progressos terapêuticos. Inversamente, nas doenças respiratórias crónicas, quer a asma, quer a DPOC, o panorama parece mais favorável, não obstante o envelhecimento da população que, em relação à DPOC, terá certamente influência, salienta o relatório da ONDR. Em 2010, dos doentes internados por cancro do pulmão 31% morreram.

Os internamentos por pneumonias apresentam ao longo dos anos um número de internamentos muito relevante, com um pico máximo em 2009, coincidindo com a epidemia da gripe A. Em 2010, os internamentos por gripe voltaram aos valores dos anos anteriores a 2009.

A maioria dos doentes internados por asma são mulheres (62%), 38% homens e 45% têm menos de 18 anos, enquanto nos doentes internados por Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC), a maioria (66%) são homens.

ALERT Life Sciences Computing, S.A. (http://www.alert-online.com/pt/news/health-portal/doencas-respiratorias-responsaveis-por-12-das-mortes-em-portugal-em-2010?utm_source=NL_NOTICIAS&utm_medium=email&utm_campaign=NL_AHP_20111114)

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Psoríase deveria ser considerada doença crónica

Declarações da Associação Portuguesa da Psoríase


A psoríase deveria ser reconhecida como doença crónica e os doentes deveriam adquirir um estatuto semelhante às outras doenças crónicas, de acordo com a Associação Portuguesa da Psoríase.

Em causa está a problemática das isenções das taxas moderadoras para os doentes crónicos, uma vez que o actual ministro da Saúde, Paulo Macedo, declarou recentemente que passa a haver isenção, não pelo doente em si, mas por tudo o que é relacionado com a doença, ou seja, tudo o que são consultas e sessões de hospital de dia, actos complementares no decurso e no âmbito da doença.

O presidente da Associação Portuguesa da Psoríase revelou à agência Lusa que nesse sentido, “iremos desenvolver várias iniciativas, nomeadamente a realização de sessões de esclarecimento, de modo a mostrar à população como a doença pode atingir qualquer pessoa, em qualquer idade, mas que não é contagiosa, nem prejudica a actividade profissional”.

A psoríase, que afecta mais de 250 mil portugueses, é uma doença auto-imune, crónica, que se manifesta no maior órgão, a pele. Esta doença não contagiosa pode surgir em qualquer idade. O seu aspecto, extensão, evolução e gravidade são variáveis, caracterizando-se pelo aparecimento de lesões vermelhas, espessas e descamativas, que atingem sobretudo os cotovelos, joelhos, região lombar, couro cabeludo e unhas. Desenvolve-se quando o sistema imunitário do corpo faz disparar o crescimento rápido das células cutâneas.

Cerca de 10 % dos doentes acabam por desenvolver artrite psoriática, que se traduz por dor e deformidade, por vezes bastante debilitante, das pequenas ou grandes articulações.

Fonte: ALERT Life Sciences Computing, S.A. (http://www.alert-online.com/pt/news/health-portal/psoriase-deveria-ser-considerada-doenca-cronica?utm_source=NL_NOTICIAS&utm_medium=email&utm_campaign=NL_AHP_20111107)

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Site para Familiares e Cuidadores de Doentes de Alzheimer

http://cuidadores-alzheimer.web.ua.pt/cuidadores.html
Mais de 30% dos portugueses sofre de dor crónica

Estudo realizado pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto

11 Outubro 2011


Mais de 30% dos portugueses sofre de dor crónica, que é já considerada uma “epidemia silenciosa”, dá conta um estudo realizado por investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto.

José Castro-Lopes, da Faculdade de Medicina do Porto, revelou à agência Lusa que a análise dos cuidados de saúde utilizados pelos doentes com dor crónica permitiu estimar que estes representam aproximadamente 1,6 mil milhões de euros por ano em Portugal.

Se a isto se adicionar os gastos com as incapacidades temporárias para o trabalho por doença, que em média representam nove dias por ano em cada doente com dor crónica, e com as reformas antecipadas, conclui-se que “a dor crónica acarreta um custo anual que ultrapassa os três mil milhões de euros, o suficiente para comprar sete submarinos por ano”, disse Castro-Lopes.

De acordo com o investigador, os resultados deste estudo “dão uma boa ideia da magnitude de um problema que tem andado um pouco escondido, em grande parte fruto de convicções sobre a inevitabilidade da dor arreigadas na população em geral, incluindo os profissionais de saúde”.

As principais causas de dor crónica são as doenças músculo-esqueléticas, com as lombalgias associadas a patologias da coluna e as doenças osteo-articulares dos membros. Estas doenças crónicas frequentemente não têm cura e a dor constitui o principal problema do doente.

Actualmente, existem opções terapêuticas, farmacológicas e não-farmacológicas, que permitem controlar a dor na maioria dos casos, de forma a reduzir o seu impacto na qualidade de vida dos doentes.

No entanto, o investigador salientou que 35% dos doentes com dor crónica, incluídos no estudo, referiram não estar satisfeitos com a forma como a sua dor estava a ser tratada.

Por outro lado, a dor crónica leva a uma redução acentuada da qualidade de vida das pessoas, que vêem o seu dia-a-dia afectado em múltiplas dimensões.

O estudo demonstrou que o sono e o descanso são afectados pela dor crónica de forma moderada ou grave em quase 40% dos indivíduos. Além disso, a dor crónica interfere também de forma moderada ou grave nas actividades domésticas e laborais em quase 50% dos casos, e 13% dos doentes obtiveram mesmo a reforma antecipada por causa da dor.

O estudo constatou ainda que foi diagnosticada depressão em 17% dos indivíduos com dor crónica, e mais de 20% não tem prazer na vida na maior parte do tempo ou sempre.

ALERT Life Sciences Computing, S.A. (in http://www.alert-online.com/pt/news/health-portal/mais-de-30-dos-portugueses-sofre-de-dor-cronica?utm_source=NL_NOTICIAS&utm_medium=email&utm_campaign=NL_AHP_20111017)

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Mulheres têm sistema imunitário mais forte que homens

Estudo publicado “BioEssays”

As mulheres têm um sistema imunitário mais forte e uma menor probabilidade de desenvolver cancro do que os homens, refere o estudo publicado no “BioEssays”.

"As estatísticas mostram que, nos humanos, tal como acontece com noutros mamíferos, as fêmeas vivem mais do que os machos e têm maior capacidade de lutar contra episódios de choque decorrentes da sépsis, infecção ou trauma", dá conta o líder do estudo, Claude Libert, em comunicado de imprensa. Os autores acreditam que se deve ao facto do cromossoma X humano conter cerca de 10% de todos os microRNAs (pequenas moléculas de ácido ribonucleico) descobertos até à data. Apesar do papel de alguns ser ainda desconhecido, sabe-se que muitos microRNAs localizados no cromossoma X têm um papel importante no cancro e na imunidade.

Neste estudo, os investigadores da Universidade de Gent, na Bélgica, propuseram que os mecanismos biológicos do cromossoma X tinham um grande impacto nos genes de um indivíduo, dando assim uma vantagem imunológica às mulheres. Para testar esta hipótese, a equipa liderada por Claude Libert produziu um mapa detalhado de todos os microRNAs conhecidos, que desempenham um papel importante nas funções imunológicas e no cancro, tanto no cromossoma X humano como no dos ratinhos.

O estudo revelou que a vantagem imunológica apresentada pelas mulheres se deve ao facto de os genes associados ao cromossoma X serem silenciados por estes microRNAs. Este silenciamento deixa os machos em desvantagem imunológica. Se o gene associado à imunidade for silenciado no cromossoma X, o macho fica sem informação genética para suprir essa falta, pois estes têm apenas um cromossoma X

Claude Libert conclui que a forma como “esta herança genética influencia os microRNAs associados ao cromossoma X será um desafio para os investigadores nos próximos anos, não só do ponto de vista evolutivo, mas também para os cientistas que investigam as causas e as curas de doenças."

ALERT Life Sciences Computing, S.A. (http://www.alert-online.com/pt/news/health-portal/mulheres-tem-sistema-imunitario-mais-forte-que-homens?utm_source=NL_NOTICIAS_DESTAQUES&utm_medium=email&utm_campaign=NL_AHP_20111010)

Quem está isento das taxas moderadoras?

Diploma aprovado em Conselho de Ministros

O diploma aprovado na semana passada em Conselho de Ministros que revê as categorias de isenção das taxas moderadoras no acesso aos cuidados de saúde distingue entre quem está ou não isento directamente.

Assim, de acordo com um documento do Ministério da Saúde, citado pela agência Lusa, estão isentos directamente do pagamento de todas as taxas moderadoras:
- Utentes em situação de comprovada insuficiência económica;
- Grávidas e parturientes;
- Crianças até aos 12 anos, inclusive;
- Utentes com grau de incapacidade igual ou superior a 60%;
- Doentes transplantados de órgãos;
- Deficientes das Forças Armadas.
Nos cuidados primários (centros de saúde) estão ainda isentos:
- Dadores benévolos de sangue;
- Dadores de órgãos;
- Bombeiros e militares.

Estão ainda previstas isenções para doentes crónicos, mas nas prestações ou actos de saúde associadas à condição da doença. Nestes casos, é ao médico que cabe definir o âmbito da doença.

ALERT Life Sciences Computing, S.A. (http://www.alert-online.com/pt/news/health-portal/quem-esta-isento-das-taxas-moderadoras?utm_source=NL_NOTICIAS&utm_medium=email&utm_campaign=NL_AHP_20111010)

Uso crónico de benzodiazepinas aumenta risco de Alzheimer

Dados divulgados na revista “Sciences et Avenir”

04 Outubro 2011
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Um estudo publicado na edição de Outubro da revista “Science et Avenir” revela que o uso repetido de tranquilizantes e soníferos aumentam o risco de desenvolver doença de Alzheimer.

Os franceses são campeões mundiais no consumo de fármacos psicotrópicos, com cerca de 120 milhões de embalagens vendidas anualmente, segundo dados europeus.

Os resultados de estudo, liderado por Bernard Bégaud, fármaco-epidemiologista no Inserm e da Universidade de Bordéus, França, alertam para os riscos do consumo crónico destas substâncias.

De acordo com as conclusões do estudo, anualmente em França, entre 16 e 31 mil casos de Alzheimer seriam provocados devido ao uso de benzodiazepinas. “Em termos de saúde pública é um sinal de alerta muito forte. Com o nosso estudo, são nove o número de estudos realizados e que, a maioria dos quais, vai na direcção de uma associação do consumo a longo prazo de tranquilizantes e comprimidos para dormir e a doença de Alzheimer”, alerta o cientista, advertindo que “as autoridades de saúde devem preocupar-se seriamente. Por um lado, em França o consumo de benzodiazepínicos é delirante, por outro lado, sabemos que estes tratamentos promovem uma das piores doenças que existe. Neste caso é uma verdadeira bomba, mas os políticos não parecem perceber isso”.

O estudo foi realizado com 3.777 indivíduos com mais de 65 anos que tomaram benzodiazepinas entre dois e dez anos. Ao contrário das quedas e fracturas causadas por estes medicamentos, os efeitos cerebrais não são imediatamente perceptíveis, tendo que se aguardar alguns anos para que apareçam, alerta ainda o investigador.

Segundo o professor Begaud, no total, 30% das pessoas com mais de 65 anos consomem benzodiazepinas, um número elevado, e na maioria das vezes de forma crónica. As prescrições são, regularmente, limitadas a duas semanas para os hipnóticos e doze semanas para os ansiolíticos.

ALERT Life Sciences Computing, S.A. (http://www.alert-online.com/pt/news/health-portal/uso-cronico-de-benzodiazepinas-aumenta-risco-de-alzheimer?utm_source=NL_NOTICIAS&utm_medium=email&utm_campaign=NL_AHP_20111010)

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Uma maçã ou pêra por dia reduz risco de AVC

Estudo publicado na revista “Stroke”

O consumo diário de 25 gramas de maçãs e peras, frutas de polpa branca, pode reduzir o risco de acidente vascular cerebral mais do que outras frutas e legumes, aponta um estudo holandês, publicado na revista “Stroke”.

As maçãs e as peras são frutos ricos em fibras e num flavonóide denominado quercetina.
Estudos anteriores já tinham mostraram que o maior consumo de frutas e vegetais pode diminuir o risco de acidente vascular cerebral (AVC), mas nenhum deles analisou o consumo de frutas e vegetais específicos para ver se algum deles contribuiu mais para a redução do risco do que os outros.

Para o estudo liderado por Linda M. Oude Greip, da Wageningen University, na Holanda, foram usados dados do Instituto Nacional de Saúde Pública e Meio Ambiente da Holanda, que incluíam mais de 20.069 adultos, com idade média de 41 anos. No início do estudo, nenhum apresentava sinais de doença cardiovascular.

Todos os participantes responderam a um questionário de frequência alimentar com 178 itens. O estudo incluiu 10 anos de informação de acompanhamento sobre a saúde dos voluntários. Durante o período de acompanhamento, 233 pessoas tiveram um AVC.

As frutas e os legumes foram classificados em quatro grupos de cores, cada um com base na cor da polpa das frutas e dos legumes: verde, laranja/amarelo, vermelho/roxo e branco. O único grupo que foi associado com uma redução estatisticamente significante no risco de AVC foi o de frutas e legumes brancos.

As frutas e os legumes incluídos na categoria branca eram as maçãs, as peras, sumo de maçã, a banana, a couve-flor, a chicória, o pepino e os cogumelos. O grupo de frutas e legumes brancos foi o mais consumido com 36% da ingestão total de frutas e legumes. Dentro do grupo branco, as maçãs e as peras foram as mais consumidas, representando 55% do que foi consumido.

Segundo o estudo, por cada aumento de 25 gramas na quantidade de frutas brancas consumida a cada dia, o risco de AVC diminuiu 9%. Uma maçã geralmente pesa cerca de 120 gramas.

Fonte: ALERT Life Sciences Computing, S.A.

(http://www.alert-online.com/pt/news/health-portal/uma-maca-ou-pera-por-dia-reduz-risco-de-avc?utm_source=NL_NOTICIAS_DESTAQUES&utm_medium=email&utm_campaign=NL_AHP_20110926)

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Estudo inédito sobre doenças reumáticas em Portugal

Projecto arrancou esta semana

Um estudo inédito sobre as doenças reumáticas arrancou esta semana, a nível nacional, abrangendo 10 mil pessoas, com o objectivo de garantir um diagnóstico sobre uma patologia que atinge 2,7 milhões de portugueses.

As doenças reumáticas são “a patologia mais frequente da raça humana”, segundo, avançou à agência Lusa, Jaime Branco, responsável do estudo Reuma Census, o primeiro estudo epidemiológico, com uma dimensão que o torna “inédito a nível mundial”.

Estas doenças têm uma elevada expressão em Portugal, atingindo mais de um quarto da população (25,7%). Estima-se que, destes doentes, 1,7 milhões sejam mulheres e 970 mil homens.

Há mais de cem tipos de doenças reumáticas e podem afectar o aparelho locomotor (ossos, articulações, músculos e tendões) e outros órgãos, como o coração, o rim, o pulmão, sistema nervoso, os olhos e a pele.

Uma em cada cinco consultas dos médicos de medicina geral está relacionada com doenças reumáticas, a principal causa de reforma antecipada por invalidez em Portugal.

ALERT Life Sciences Computing, S.A.

(http://www.alert-online.com/pt/news/health-portal/estudo-inedito-sobre-doencas-reumaticas-em-portugal?utm_source=NL_NOTICIAS&utm_medium=email&utm_campaign=NL_AHP_20110919)

Dieta rica em potássio diminui risco de AVC

Estudo publicado na edição online da “Stroke”


As pessoas que comem muitas frutas, verduras e produtos lácteos, alimentos ricos em potássio, são menos propensas a sofrer um acidente vascular cerebral (AVC), sugere um estudo publicado na edição online da revista “Stroke”.

Estes novos dados são resultado de uma análise de 10 estudos internacionais, envolvendo mais de 200 mil pessoas a partir da meia-idade.

O risco de AVC diminuiu conforme aumentou a ingestão de potássio. Cada aumento de 1.000 miligramas (mg) de potássio por dia conduziu a uma diminuição de 11% na probabilidade de sofrer um AVC nos próximos 5 a 14 anos.

Contudo, os cientistas referem tratar-se de um benefício modesto, e que as descobertas não provam que é o potássio, em si, que produz o efeito positivo, mas fortalecem as provas já existentes do seu potencial, disse, em comunicado de imprensa, a líder da investigação, Susanna C. Larsson, do Instituto Karolinska, Estocolmo, na Suécia.

“Dado que os alimentos ricos em potássio são geralmente mais saudáveis, incluindo feijão, uma variedade de frutas e legumes, e lacticínios de baixo teor de gordura, os resultados oferecem um motivo a mais para as pessoas comerem mais o mineral”, advertiu a investigadora.

O potássio é um electrólito necessário para manter o equilíbrio de fluidos no corpo. Também está envolvido no controlo dos nervos e dos músculos, e na regulação da pressão arterial. Vários estudos têm sugerido que dietas ricas em potássio ajudam a manter os níveis saudáveis da pressão arterial e, possivelmente, protegem contra doenças cardíacas e AVC.

Das quase 270 mil pessoas do estudo, 8.695 (cerca de uma em 30) sofreram AVC. Mas a descida do risco AVC, avaliado com cada aumento de 1.000 mg de potássio, ocorreu mesmo tendo em conta factores como idade, hábitos de exercício e tabagismo.

O potássio foi especificamente relacionado a um risco reduzido de AVC isquémico, que representa cerca de 80% de todos os AVC. Contudo, o mineral não foi relacionado a um menor risco de AVC hemorrágico. Os cientistas não sabem explicar o facto, pois apenas alguns estudos analisados tinham dividido os AVC em subtipos.

ALERT Life Sciences Computing, S.A.

(http://www.alert-online.com/pt/news/health-portal/dieta-rica-em-potassio-diminui-risco-de-avc?utm_source=NL_NOTICIAS_DESTAQUES&utm_medium=email&utm_campaign=NL_AHP_20110919)

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Derivado do caril poderá ajudar a tratar a tendinite

Estudo publicado no “Journal of Biological Chemistry”

Um derivado do caril indiano, a curcumina, poderá oferecer um novo tratamento para a tendinite, segundo demonstraram os investigadores da Universidade de Nottingham, Reino Unido, e da Universidade Ludwig Maximilians de Munique, Alemanha, cujos resultados foram publicados no “Journal of Biological Chemistry”. A curcumina, um corante natural que faz parte de um componente activo do açafrão-da-Índia, poderá ser utilizado para suprimir os mecanismos biológicos que despertam a inflamação nas doenças relacionadas com os tendões, segundo referem os cientistas.

"Esta pesquisa não sugere que o caril seja a cura para as doenças inflamatórias, tal como a tendinite ou artrite, no entanto, pode levar os cientistas a um novo tratamento destas condições dolorosas através da nutrição", explicou, em comunicado de imprensa, um dos líderes da investigação, Ali Mobasheri.

Para o especialista, esta descoberta pode ser a base para "futuras investigações e terapias complementares para reduzir o uso de anti-inflamatórios não-esteroides, os únicos fármacos actualmente disponíveis para o tratamento da tendinite e das várias formas de artrite que provocam efeitos debilitantes”.

O estudo teve como principal objectivo observar os efeitos da curcumina nas propriedades inflamatórias e degenerativas induzidas pelas moléculas de sinalização, chamadas interleucinas. As interleucinas são um tipo de pequenas proteínas de sinalização celular chamadas citocinas que podem activar toda uma série de genes inflamatórios, activando um especialmente perigoso, denominado NF-kB.

Os resultados mostraram que a introdução de curcumina no sistema de cultivo inibia o NF-kB e evitava a conexão e a promoção do aumento da inflamação.

A curcumina tem sido usada desde há séculos na medicina tradicional indiana (aiurvédica) como um agente anti-inflamatório e um remédio para os sintomas associados com a síndrome do intestino irritável e outros distúrbios. Recentemente, os estudos têm vinculado a curcumina a usos potenciais no tratamento da artrite e numa série de doenças reumáticas, inclusive poderia até ser usada como um agente para matar células cancerosas ou torná-las mais sensíveis à morte quando se realizam tratamentos de quimioterapia e de radioterapia.

Fonte: http://www.alert-online.com/pt/news/health-portal/derivado-do-caril-podera-ajudar-a-tratar-a-tendinite?utm_source=NL_NOTICIAS_DESTAQUES&utm_medium=email&utm_campaign=NL_AHP_20110912

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Comer ameixas secas ajuda a evitar fracturas e osteoporose


A saúde óssea de mulheres na pós-menopausa – bem como nas pessoas de todas as idades – pode ser melhorada com o consumo de ameixas secas, que, segundo um grupo de investigadores da Universidade do Estado da Florida e da Universidade do Estado de Oklahoma, EUA, representa uma solução simples e pró-activa para ajudar a evitar fracturas e osteoporose. O estudo foi publicado no “British Journal of Nutrition”.

"Durante minha carreira testei numerosos frutos, incluindo figos, tâmaras, morangos e passas de uvas, e nenhum deles chega perto de ter o efeito sobre a densidade óssea que as ameixas secas têm", disse, em comunicado, o autor da investigação, Bahram H. Arjmandi, da Universidade do Estado da Florida. "Todas as frutas e os vegetais têm um efeito positivo na nutrição, mas em termos de saúde óssea, este alimento especial é excepcional."

Para o estudo, os investigadores testaram dois grupos de mulheres na pós-menopausa. Ao longo de um período de 12 meses, o primeiro grupo, composto por 55 mulheres, foi instruído a consumir 100 gramas de ameixas secas (cerca de 10 ameixas secas) por dia, enquanto o segundo - um grupo de controlo comparativo de 45 mulheres - foi orientado a consumir 100 gramas de maçãs secas. Todas as participantes do estudo também receberam doses diárias de cálcio (500 mg) e vitamina D (400 unidades internacionais).

O grupo que consumiu as ameixas secas apresentou uma densidade mineral óssea significativamente maior no cúbito (um dos dois ossos longos do antebraço) e na coluna, em comparação com o grupo que comeu maçãs secas. Segundo Arjmandi, isto deve-se em parte à capacidade das ameixas secas para suprimirem a taxa de reabsorção óssea, o que reduz os riscos de fractura óssea.

ALERT Life Sciences Computing, S.A (http://www.alert-online.com/pt/news/health-portal/comer-ameixas-secas-ajuda-a-evitar-fracturas-e-osteoporose?utm_source=NL_NOTICIAS&utm_medium=email&utm_campaign=NL_AHP_20110829)
Manga pode ajudar a prevenir o cancro

A manga, fruta tropical de sabor exótico, contém em si substâncias com um grande potencial no combate a células cancerosas de vários tipos de tumores, refere um estudo do Texas AgriLife Research, divulgado pelo sítio “Eurekalert”.

SusanneTalcott, membro da equipa de investigadores, explicou que, apesar de a manga ter cinco vezes menos capacidade antioxidante que a uva, ela pode ter um impacto positivo contra diversos tipos de tumores.

Em testes laboratoriais com extractos de polifenóis das cinco variedades mais comuns da fruta, os cientistas descobriram que esses componentes tinham algum impacto sobre as células cancerosas do pulmão, da próstata e do sangue (leucemia).

Contudo, o maior efeito foi observado em células tumorais da mama e do intestino. “Verificámos que nem todas as linhas celulares são sensíveis, na mesma medida, a um agente antitumoral, mas as linhas de células de cancro da mama e do cólon sofreram apoptose, ou morte celular programada (ou seja, o processo tumoral foi interrompido)”, explicou a investigadora.

A cientista, que realizou o estudo em parceria com o seu marido, Steve Talcott, disse ainda à Eurekalert que, quando foram testadas células saudáveis do cólon e células cancerosas do cólon, se verificou que os polifenóis da manga não prejudicaram as células saudáveis.

ALERT Life Sciences Computing, S.A. (http://www.alert-online.com/pt/news/health-portal/manga-pode-ajudar-a-prevenir-o-cancro)

Chá de papaia reduz crescimento de tumores e não é tóxico

O chá do extracto da folha de papaia inibe o crescimento de células cancerosas e não produz efeitos tóxicos, revela um estudo publicado no “Journal of Ethnopharmacology”.

Os poderosos efeitos anticancerígenos da papaia já foram confirmados laboratorialmente numa ampla variedade de tumores, incluindo os do útero, da mama, do fígado, do pulmão e do pâncreas.

Neste trabalho, coordenado pelo investigador Nam Dang, da University of Florida, nos EUA, em conjunto com cientistas japoneses, foram utilizados dez tipos de linhas celulares tumorais, as quais foram expostas a um extracto de papaia com diferentes concentrações durante 24 horas. Após esse período, os efeitos foram medidos e verificou-se que a concentração reduziu o crescimento dos tumores em todas as culturas. Também foi verificado que os efeitos anticancerígenos eram mais evidentes quando as células eram expostas a concentrações maiores de chá.

Contudo, segundo os cientistas, o que este estudo traz de novo reside no facto de se ter comprovado, pela primeira vez, que o extracto de folha de papaia estimula a produção de moléculas sinalizadoras denominadas de citoquinas tipo Th1, essenciais na regulação do sistema imunitário por ajudarem na luta directa contra os tumores.

Além disso, o facto de o extracto da papaia não possuir qualquer efeito tóxico nas células normais evita uma consequência devastadora comum em muitas terapias antitumorais.

ALERT Life Sciences Computing, S.A. (http://www.alert-online.com/pt/news/health-portal/cha-de-papaia-reduz-crescimento-de-tumores-e-nao-e-toxico)

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Febre no bebé pode não ser um sinal de dentição

Estudo publicado na revista “Pediatrics”

Se um bebé está irritadiço, a babar e com febre, com frequência a culpa é atribuída à dentição, mas um estudo recente descobriu que o romper dos dentes pode levar a que a temperatura suba ligeiramente, mas não fora do normal.

Um estudo da Universidade Federal de Minas Gerais, Brasil, publicado na revista “Pediatrics” descobriu que, embora a temperatura do bebé suba ligeiramente no dia que rompe um dente, a febre não é um sintoma de dentição.

“Não houve qualquer associação entre a febre e o romper dos dentes primários", disse, em comunicado de imprensa, a autora do estudo Joana Ramos-Jorge, acrescentando que esse resultado surpreendeu-a “porque, tal como grande parte da população, também acreditava que a febre poderia ser um sinal do romper de um dente."

E, embora os bebés sejam mais propensos a sintomas como irritabilidade, não conseguir dormir bem e um aumento da salivação no dia que o dente rompe e no dia seguinte, os investigadores não conseguiam distinguir quais os bebés em que o romper de um dente estava prestes a acontecer segundo estes sintomas no dia anterior.

Em geral, o primeiro dente a nascer (normalmente os dois dentes frontais inferiores) acontece quando os bebés têm entre quatro e sete meses. Um ou dois meses mais tarde, geralmente, começam a aparecer os quatro dentes superiores, e a maioria das crianças têm todos os seus dentes primários por volta dos três anos, dizem os especialistas.

Para esclarecer os sinais e sintomas da dentição, os especialistas analisaram 47 bebés, entre os 5 e os 15 meses, durante um período de oito meses. No dia em que o dente rompeu, as crianças eram mais propensas a ter corrimento nasal, diarreia, erupção cutânea, perda de apetite e a sentirem-se irritados, a babarem ou a terem um aumento de salivação e um sono de má qualidade. No entanto, as temperaturas dos bebés tendiam a aumentar apenas uns décimos no dia em que o dente estava a romper e no dia seguinte (cerca de 36,98 C º).


Fonte: http://www.alert-online.com/pt/news/health-portal/febre-no-bebe-pode-nao-ser-um-sinal-de-denticao?utm_source=NL_NOTICIAS_DESTAQUES&utm_medium=email&utm_campaign=NL_AHP_20110822

Beber café moderadamente não afecta gravidez

As mulheres grávidas que bebem três chávenas de café por dia não correm mais riscos de terem partos prematuros ou darem à luz bebés com peso inferior ao normal, indica um novo estudo publicado na revista médica britânica "British Medical Journal"

A investigação, da Universidade de Arrhus, na Dinamarca, contraria resultados de estudos anteriores que indicavam que a cafeína consumida pelas grávidas podia passar facilmente para o feto, causando-lhe problemas no metabolismo.

O novo trabalho - que se baseou em mais de mil grávidas até 20 semanas - afirma não existir qualquer relação entre o consumo moderado de cafeína e o desenvolvimento da gravidez.

Para realizar o estudo, os investigadores administraram café a metade do grupo de mulheres e descafeinado às restantes e acompanharam o peso dos 1.150 bebés recém-nascidos e a duração das gravidezes. Segundo os resultados obtidos, o peso médio dos bebés nascidos das mulheres que beberam café descafeinado foi 16 gramas superior ao das que tomaram cafeína, enquanto a sua gravidez foi dois dias mais longa, em média, do que as do outro grupo.

O estudo, segundo o qual as diferenças encontradas "não têm qualquer relevância", refere que o grupo das que tomaram cafeína teve 4,2% de partos prematuros e 4,5% de bebés com peso inferior ao normal. As percentagens correspondentes às grávidas que tomaram café descafeinado foram de 5,2% e 4,7% respectivamente, indica o estudo.

Fontes: Lusa e Imprensa Internacional (http://www.alert-online.com/pt/news/health-portal/beber-cafe-moderadamente-nao-afecta-gravidez)


Cafeína reduz risco de cancro da pele

Estudo publicado na “Proceedings of the National Academy of Sciences”

A cafeína parece proteger a pele ao nível molecular contra certos tumores, de acordo com um estudo publicado na “Proceedings of the National Academy of Sciences” (PNAS) que explica como funciona esse processo.

O estudo, liderado por Masaoki Kawasumi, da Faculdade de Medicina da Universidade de Washington, em Seattle, EUA, usou ratinhos geneticamente modificados para reduzir a função na pele da ataxia telangiectasia e da enzima relacionada Rad3 (ATR).

Estudos anteriores indicaram que a cafeína inibia a ATR e, deste modo, promovia a morte das células com ADN danificado.

Entre os ratos geneticamente modificados expostos aos raios ultravioletas, com a acção da proteína ATR fortemente reduzida, os tumores da pele desenvolveram-se três semanas mais tarde que nos outros roedores que não foram manipulados geneticamente.

Após 19 semanas de exposição aos raios ultravioletas, os ratos geneticamente modificados tinham 69% menos tumores na pele, e quatro vezes menos tumores agressivos que os ratos “normais”.

A persistência da radiação acabou por danificar as células da pele dos ratos geneticamente modificados após 34 semanas de exposição. Os resultados sugerem que os efeitos protectores da cafeína contra os raios ultravioletas, já documentados noutros estudos, explicam-se provavelmente pela inibição da proteína ATR durante a fase pré-cancerosa, antes de os tumores da pele induzidos pelos raios ultravioletas se desenvolverem totalmente, destacam os cientistas em comunicado de imprensa.

Os cientistas sugerem que a aplicação tópica de cafeína na pele possa ser útil na prevenção de tumores, com o benefício adicional de absorver a luz ultravioleta directamente, actuando, assim, como um protector solar.

Fonte: http://www.alert-online.com/pt/news/health-portal/cafeina-reduz-risco-de-cancro-da-pele?utm_source=NL_NOTICIAS_DESTAQUES&utm_medium=email&utm_campaign=NL_AHP_20110822 ALERT Life Sciences Computing, S.A.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Diabetes tipo 2 eliminada com cirurgia

ICBAS e Hospital de São Sebastião promovem estudo


O bypass gástrico metabólico, uma modalidade de cirurgia bariátrica, conduz a uma elevada taxa de desaparecimento da diabetes tipo 2 e melhora o controlo metabólico nos casos em que a doença persiste, revelou um estudo desenvolvido por investigadores do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar e do Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga (Hospital de São Sebastião, em Santa Maria da Feira).

Mariana Monteiro, endocrinologista que colidera esta investigação a par do cirurgião Mário Nora, explicou ao “Ciência Hoje” que esta alternativa permite “reduzir o volume do estômago e fazer com que os alimentos não passem por parte do intestino, diminuindo o percurso do trânsito intestinal em dois metros”, enquanto o “bypass clássico elimina apenas 70 centímetros deste ‘percurso’”.

Segundo a especialista, esta cirurgia provoca um “aumento das hormonas que fomentam a função pancreática” e “permite uma remissão maior da diabetes do que a descrita para o bypass clássico”. Contudo, não é conhecido o mecanismo por detrás desse incremento. “Sabemos que as hormonas aumentam mas ainda não conhecemos a razão que desencadeia essa resposta”, sublinhou.

Os resultados obtidos pelos investigadores do ICBAS e do CHEDV não deixam margens para dúvidas. Participaram 94 doentes obesos com diabetes tipo 2, que foram submetidos a bypass gástrico metabólico e que tiveram um acompanhamento médio de 2,6 anos.

A percentagem de excesso de peso perdido foi de 69 por cento e a taxa de desaparecimento da diabetes, definida pela normalização dos níveis de glicose e ausência de tratamento com fármacos antidiabéticos, foi de 92 por cento aos dois anos e cem por cento aos três, um valor superior aos 84 por cento que estão descritos para o bypass clássico.

Diabetes tipo 2

A diabetes tipo 2 está fortemente associada ao excesso de peso e 60 a 70 por cento dos doentes diabéticos são obesos. Dieta, exercício e medicamentos antidiabéticos continuam a ser os componentes-chave para o tratamento da doença. No entanto, apesar da terapêutica médica adequada, a glicemia tende a aumentar com os anos de duração da doença, reflectindo a progressiva deterioração da função pancreática.

Desta forma, a investigação realizada demonstrou que o bypass gástrico metabólico em doentes obesos está associado a uma alta taxa de desaparecimento da diabetes tipo 2 e da melhoria do controlo metabólico.

Investigadores querem testes novos doentes

Este modelo de cirurgia bariátrica é, de acordo com Mariana Monteiro, apenas “permitida” em doentes com Índice de Massa Corporal (IMC) superior a 35 quilogramas por metro quadrado. Além disso, é “reconhecidamente o tratamento mais eficaz da diabetes tipo 2 em doentes obesos, estando associada a taxas de desaparecimento da doença que variam consoante a técnica utilizada”.

Tendo em conta que também há evidências de que esta cirurgia possa ser benéfica em doentes diabéticos apenas com excesso de peso ou graus menores de obesidade - embora seja ainda necessária a confirmação com estudos controlados -, o mesmo grupo de investigadores está já a realizar um estudo para avaliar os benefícios desta técnica cirúrgica em doentes diabéticos com excesso de peso ou obesidade com um IMC inferior a 35 quilogramas por metro quadrado, anunciou a endocrinologista.

Fonte: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=50334&op=all

Novos anti-depressivos são mais nocivos para idosos

Estudo verificou que problemas de saúde aumentam


Anti-depressivos são os medicamentos mais vendidos em todo o mundo

Os novos medicamentos anti-depressivos, chamados inibidores selectivos de receptação de serotonina, podem aumentar o risco de graves problemas de saúde em idosos, comparativamente com os fármacos mais tradicionais – tricíclicos -, conclui um estudo publicado na revista “British Medical Journal”.

Uma equipa de cientistas da universidade britânica de Notthingham e East Anglia analisou dados de mais de 60 mil pessoas com mais de 65 anos, a quem tinha sido diagnosticado depressão, entre 1996 e 2007, e concluiu que os ataques de coração, as apoplexias, as quedas, as convulsões e, mesmo, as mortes eram mais frequentes em doentes que tomaram os inibidores de serotonina.

A investigação revela que os idosos que não foram tratados com qualquer anti-depressivo apresentavam um risco de sete por cento de morte devido a distintas causas. O risco aumentou 8,1 por cento para os pacientes tratados com anti-depressivos tricíclicos e 10,6 por cento para os doentes que tomaram inibidores selectivos de receptação de serotonina.

Os inibidores são usados geralmente em casos de depressão ligeira ou moderada de doentes em regime ambulatório, ao passo que os anti-depressivos tricíclicos se destinam a aliviar sintomas como a ansiedade.

Para o estudo foram ponderados outros factores, além da idade, como o sexo, a gravidade da depressão, outras doenças e a toma de outros medicamentos.

Fonte: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=50343&op=all

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Morangos aumentam resposta dos glóbulos vermelhos

Estudo publicado na revista "Food Chemistry"

Um grupo de voluntários comeu meio quilo de morangos todos os dias durante duas semanas para demonstrar que a ingestão desta fruta melhora a capacidade antioxidante do sangue, aponta um estudo publicado na revista "Food Chemistry".

Na investigação ficou demonstrado que os morangos aumentam a resposta dos glóbulos vermelhos do sangue perante o stresse oxidativo, um desequilíbrio associado a várias doenças.

A investigação foi realizada por investigadores da Universidade Politécnica de Marche (UNIVPM, na Itália) e da Universidade de Granada (UGR, Espanha).

Os cientistas já tinham tentado confirmar a capacidade antioxidante dos morangos em experiências laboratoriais in vitro, mas agora conseguiram demonstrar in vivo.

Para a pesquisa, os cientistas deram, diariamente, a 12 voluntários saudáveis 500 gramas de morangos (da variedade Sveva) que foram consumidos ao longo do dia. Durante 16 dias foram colhidas amostras de sangue, aos quatro, oito, 12 e 16 dias, e um mês mais tarde. Os resultados revelam que o consumo regular desta fruta pode melhorar a capacidade antioxidante do plasma sanguíneo e a resistência dos glóbulos vermelhos à hemólise (fragmentação) oxidativa.

"Verificámos que algumas variedades de morangos tornam os eritrócitos (glóbulos vermelhos) mais resistentes ao stress oxidativo. Este facto pode ser de grande importância, se considerarmos que esse fenómeno pode conduzir a doenças graves", explicou, em comunicado de imprensa, o líder do estudo, Maurizio Battino.

A equipa analisa, agora, as variações causadas pela ingestão de quantidades menores de morangos (o consumo médio tende a ser uma tigela de 150g ou 200g por dia). "O importante é que façam parte de uma dieta saudável e equilibrada, dentro das cinco porções diárias de frutas e legumes", apontou o cientista.

Os cientistas continuam a analisar diferentes variedades de morangos, já que cada uma tem as suas próprias quantidades e proporções de antioxidantes.

Os morangos apresentam grande quantidade de compostos fenólicos, como os flavonóides, que diminuem o stress oxidativo. O stress oxidativo ocorre em algumas situações patológicas (tais como doença cardiovascular, cancro ou diabetes) e fisiológicas (nascimento, envelhecimento, exercício físico), bem como no confronto entre "tipos reactivos do oxigénio" - em particular, os radicais livres - e as defesas antioxidantes do organismo.

Fonte: http://www.alert-online.com/pt/news/health-portal/morangos-aumentam-resposta-dos-globulos-vermelhos?utm_source=NL_NOTICIAS&utm_medium=email&utm_campaign=NL_AHP_20110704 - ALERT Life Sciences Computing, S.A.

Utentes passam a poder escolher o seu centro de saúde

Medida do programa do Governo entregue no Parlamento

Os utentes vão poder passar a escolher o centro de saúde onde são seguidos, segundo o programa do Governo esta semana entregue no Parlamento.

O Executivo PSD-CDS quer com esta medida dar “maior protagonismo” aos cidadãos na “gestão activa do sistema”, reforçando a sua liberdade de escolha. Esta escolha será feita dentro de regras de acesso pré-definidas e reguladas, nomeadamente entre operadores do serviço público. “O cidadão deve ser um protagonista activo no exercício do seu direito a cuidados de saúde”, refere o documento, citado pela agência Lusa.

Essa liberdade de escolha vai ser introduzida em várias áreas e serviços, mas de forma prioritária nos cuidados primários, ou seja, nos centros de saúde. Nesta área, o Executivo compromete-se ainda a garantir o acesso a médico de família à generalidade dos cidadãos, “minimizando as actuais assimetrias de acesso”.


Fonte: http://www.alert-online.com/pt/news/health-portal/utentes-passam-a-poder-escolher-o-seu-centro-de-saude?utm_source=NL_NOTICIAS&utm_medium=email&utm_campaign=NL_AHP_20110704

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Medicamentos voltam a ter preço na embalagem

Diploma publicado no “Diário da República”

Os medicamentos vão voltar a ter o preço de venda ao público nas embalagens, segundo um diploma publicado, na semana passada, em Diário da República, que dá 60 dias às farmácias para escoarem os fármacos sem preço, refere uma notícia veiculada pela agência Lusa.

De acordo com a mesma fonte noticiosa, “a legislação publicada define que as embalagens sem indicação de preço de venda ao público (PVP) que já estejam colocadas nos distribuidores podem ser escoadas no prazo máximo de 30 dias”. As que estejam nas farmácias têm um prazo de 60 dias.

Em Outubro do ano passado, um decreto-lei do Governo veio permitir a eliminação da indicação do PVP, nos casos dos medicamentos comparticipados sujeitos a receita médica. Contra esta medida, a oposição parlamentar decidiu repor a necessidade de recolocação do preço.

A indústria farmacêutica tem-se manifestado contra a reposição do preço nas embalagens dos fármacos, considerando-a uma medida demagógica, e por considerar que a operação de colocar os preços é um "pesadelo logístico".

Fonte: ALERT Life Sciences Computing, S.A. (http://www.alert-online.com/pt/news/health-portal/medicamentos-voltam-a-ter-preco-na-embalagem?utm_source=NL_NOTICIAS&utm_medium=email&utm_campaign=NL_AHP_20110627)

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Cancro do colo do útero e cancro do endométrio podem ser vistos por ressonância magnética

Estudo apresentado na reunião anual da American Roentgen Ray Society

A ressonância magnética (RM) pode distinguir entre cancro endométrio e cancro do colo do útero na maioria dos casos, quando as biopsias não o conseguem, aponta um estudo apresentado na reunião anual da American Roentgen Ray Society.
No estudo, liderado por Heather He, do Centro Oncológico M. D. Anderson de Houston, EUA, constatou-se que os radiologistas que utilizam RM conseguiram identificar correctamente o tipo de cancro em 38 dos 48 pacientes – cerca de 79% dos casos que obtiveram resultados inconclusivos com a biopsia.

De acordo com o Instituto Nacional do Cancro, dos EUA, mais de 43 mil mulheres foram diagnosticadas no ano passado com cancro do endométrio - que atinge o revestimento do útero. De acordo com o mesmo instituto, foram diagnosticados 12.200 novos casos de cancro do colo do útero, que afecta a parte inferior do útero, prosseguindo até à vagina.

Num comunicado à imprensa, Heather He, refere que, "em cerca de 3% dos casos há dificuldade em determinar o sítio primário de cancro". " Sabendo o principal local do cancro significa que pode dar-se às pacientes a terapia mais adequada e evitar que se submetam a uma cirurgia desnecessária."

As imagens de RM usadas no estudo foram examinadas por dois radiologistas, um com cinco anos de experiência e outro com 18. Os diagnósticos foram idênticos na maioria das vezes, o que demonstra, segundo a especialista, que a experiência não é fundamental.

Como este estudo foi apresentado numa reunião médica, os dados e as conclusões devem ser considerados preliminares até serem publicados e revistos, refere a mesma nota de imprensa.

(Fonte: http://www.alert-online.com/pt/news/health-portal/cancro-do-colo-do-utero-e-cancro-do-endometrio-podem-ser-vistos-por-ressonancia-m?utm_source=NL_NOTICIAS&utm_medium=email&utm_campaign=NL_AHP_20110523 - ALERT Life Sciences Computing, S.A.)

Altos níveis de ómega-3 aumentam risco de cancro da próstata

Estudo publicado no “American Journal of Epidemiology”

O maior estudo a avaliar a associação de gorduras boas na dieta e o risco de cancro da próstata verificou que o que é bom para o coração pode não ser para a próstata. O estudo foi publicado no “American Journal of Epidemiology”.

O estudo, realizado pelo Centro de Estudos do Cancro Fred Hutchinson, nos EUA, analisou 3.400 homens, tendo sido constatado que aqueles que apresentavam maiores percentagens de ácido docosahexanóico, ou DHA (ácido gordo ómega-3, redutor de inflamações, geralmente encontrado em peixes) tinham um risco 2,5 vezes mais elevado de desenvolverem cancro agressivo da próstata de alto grau, em comparação aos homens que apresentavam níveis mais baixos de DHA.

Por outro lado, os homens com maiores índices de ácidos gordos trans no sangue (que estão ligados à inflamação e doenças do coração, e que podem ser encontrados em abundância em alimentos industrializados que contêm óleos vegetais parcialmente hidrogenados) apresentaram uma redução de 50% no risco de contrair cancro da próstata agressivo.

Os resultados do estudo mostram que o ómega-6, que é encontrado na maioria dos óleos vegetais e que está ligado à inflamação e às doenças cardíacas, não apresenta ligação com o risco de cancro da próstata. Em comunicado de imprensa, o autor do estudo, Theodore Brasky, refere que a equipa ficou surpreendida ao analisar os resultados. "Os nossos resultados transformam as nossas convicções - ou melhor - o que nós pensávamos saber - sobre a dieta, a inflamação e o desenvolvimento de cancro da próstata e mostra a complexidade de se estudar a associação entre nutrição e o risco de várias doenças crónicas."

(http://www.alert-online.com/pt/news/health-portal/altos-niveis-de-omega-3-aumentam-risco-de-cancro-da-prostata?utm_source=NL_NOTICIAS_DESTAQUES&utm_medium=email&utm_campaign=NL_AHP_20110523) - ALERT Life Sciences Computing, S.A.