segunda-feira, 21 de março de 2011

Noz é o melhor antioxidante natural

Preventivo de doenças coronárias, cancro e até demência

As nozes são o alimento vegetal com maior quantidade de antioxidantes, o que as poderá tornar poderosos aliados na prevenção de doenças coronárias, diferentes tipos de cancro e até demência, segundo cientistas noruegueses e norte-americanos.

O estudo, publicado na revista da Sociedade norte- americana para Ciências Nutricionistas, foi hoje apresentado em Madrid durante o Seminário "Nozes alimentos naturais, alimentos funcionais".

O trabalho, que analisa mais de mil alimentos, conclui que as nozes contêm maior quantidade de antioxidantes que as laranjas, os espinafres, as cenouras ou os tomates, "considerados até agora os alimentos com maiores níveis", explicou Jordi Salas, da Universidade espanhola Rovira i Virgili.

Os cientistas descobriram que as nozes possuem 20,97 unidades de antioxidantes por cada cem gramas, vinte vezes mais que a quantidade presente nas laranjas (1,14), nos espinafres (0,98), nas cenouras (0,04) ou nos tomates (0,31).

O perito indicou que tomar antioxidantes em forma de nozes aumenta a probabilidade de proteger o organismo de uma série de doenças, nomeadamente demência.

Até agora sabia-se que comer nozes habitualmente contribui para diminuir o colesterol e reduzir a possibilidade de contrair doenças cardiovasculares.

Neste sentido, o responsável pelo departamento de Nutrição e Dietética do Hospital Clínico de Barcelona, Emilio Ros, manifestou que acrescentar um punhado de nozes "a uma dieta saudável de tipo mediterrâneo" consegue diminuir significativamente o colesterol LDL (prejudicial) em quase 15 por cento, devido ao seu conteúdo em ácidos gordos omega-3 e omega 6.

Tradicionalmente pensa-se que os frutos secos engordam, o que representa um obstáculo ao seu consumo, referiu Ros, assegurando que os trabalhos realizados no departamento que dirige desmentem este facto.

Fonte: Lusa (in http://www.alert-online.com/pt/news/health-portal/noz-e-o-melhor-antioxidante-natural)
Artrite reumatóide: possível tratamento é identificado

Estudo publicado na “Science Express”

Investigadores americanos modificaram uma proteína, a progranulina , que é capaz de reduzir os sintomas da artrite reumatóide em ratinhos, revela um estudo publicado na “Science Express”.

A artrite reumatóide é uma doença auto-imune caracterizada pela inflamação das articulações que conduz à destruição progressiva das suas estruturas e à incapacidade funcional. Esta doença, que atinge preferencialmente os indivíduos mais idosos, é sistémica, pelo que pode envolver também órgãos internos como o coração e o pulmão.

Neste estudo os investigadores da New York University School of Medicine, em Nova Iorque, EUA, identificaram o receptor da progranulina, a qual já era conhecida por desempenhar um papel importante no desenvolvimento embrionário, reparação dos tecidos, tumorogenese e na inflamação..

Com o auxílio de técnicas de sequenciação genética, a equipa liderada por Changju Liu descobriu que a progranulina se liga directamente aos receptores do factor de necrose tumoral (TNFR), alterando a interacção entre a proteína inflamatória, o TNF-alfa, e o seu receptor (TNFR).

O estudo revelou que a administração da progranulina a ratinhos que sofriam de artrite reumatóide conseguiu diminuir ou mesmo bloquear o desenvolvimento da doença.

Seguidamente, os investigadores combinaram três fragmentos da proteína, que se ligavam de um modo mais selectivo aos TNFR, criando uma proteína a qual foi denominada por “Atsttrin”. Foi verificado que esta proteína se mostrou ainda mais eficaz na prevenção da inflamação associada à artrite reumatóide, do que a progranulina não modificada.

Apesar de ainda não se saber se esta proteína poderá também funcionar de igual modo nos humanos, os autores do estudo sugerem que a progranulina poderá ser um novo e promissor alvo terapêutico para a artrite reumatóide.

(Fonte: http://www.alert-online.com/pt/news/health-portal/artrite-reumatoide-possivel-tratamento-e-identificado?utm_source=NL_NOTICIAS&utm_medium=email&utm_campaign=NL_AHP_20110321 ALERT Life Sciences Computing, S.A)
Poluição do ar provoca tantos enfartes do miocárdio como o cansaço excessivo, o álcool e o café

Estudo publicado na revista “The Lancet”

A poluição atmosférica aumenta o risco de enfarte do miocárdio em 5%, enquanto a cocaína aumenta esse risco 23 vezes. No entanto, uma vez que toda a população está exposta à poluição do ar e somente uma fracção muito pequena (0,02%) é exposta à cocaína, a poluição atmosférica provoca muito mais enfartes agudos do miocárdio que a droga. O estudo, realizado pelas universidades belgas de Hasselt e Leuven, foi publicado na revista “The Lancet”.

Na população, se analisarmos as causas de enfarte agudo do miocárdio de forma decrescente de importância, surge em primeiro lugar a exposição ao tráfego (7,4%), seguido do exercício excessivo (6,2%), do álcool (5%), o café (5%), a poluição do ar (4,8%), definida pelo aumento de partículas pesadas no ar, as emoções negativas (3,9%), raiva (3,1%), refeições pesadas (2,7%), emoções positivas (2,4%), a actividade sexual (2,2%), cocaína (0,9%), e infecções respiratórias (0,6%).

Os autores do estudo observam que a cocaína é a mais susceptível de desencadear um episódio cardíaco num indivíduo, mas o tráfego tem o maior efeito sobre a população, uma vez que as pessoas estão expostas ao fenómeno quase diariamente. É importante, por isso, lutar contra a poluição atmosférica nas cidades europeias, advertem os autores do estudo.

Ainda que o tabagismo passivo não tenha sido incluído no estudo, os autores sugerem que os efeitos são provavelmente similares ao do ar poluído, e que há indícios que a proibição do tabaco em lugares públicos tenha reduzido as taxas de enfarte do miocárdio em 17%.

(Fonte: http://www.alert-online.com/pt/news/health-portal/poluicao-do-ar-provoca-tantos-enfartes-do-miocardio-como-o-cansaco-excessivo-o-al?utm_source=NL_NOTICIAS&utm_medium=email&utm_campaign=NL_AHP_20110321 ALERT Life Sciences Computing, S.A.)
Café associado a diminuição do risco de AVC nas mulheres

Estudo publicado na revista "Stroke: Journal of the American Heart Association"

Eu sabia que o café teria vantagens!!!!!

As mulheres que bebem mais do que uma chávena de café por dia têm um risco 22 a 25% menor de sofrer um acidente vascular cerebral (AVC), dá conta um estudo publicado na revista “Stroke: Journal of the American Heart Association”.

Para o estudo, os investigadores do Karolinska Institute, em Estocolmo, Suécia, contaram com a participação de 34,670 mulheres, com idades compreendidas entre os 49 e os 83 anos, que tinham participado num estudo epidemiológico para estudar a associação entre a dieta, o estilo de vida e o desenvolvimento de doença. No início do estudo, em 1997, todas as participantes foram submetidas a um questionário sobre a frequência de alimentação, nessa data nenhuma das mulheres apresentava sinais de doença cardiovascular ou cancro. Os autores reuniram também dados da ocorrência de AVC entre Janeiro de 1998 e Dezembro de 2008, através da associação com os dados fornecidos pelos hospitais suecos, tendo contabilizado cerca de 1,680 AVC.

Após uma média de 10,4 anos de acompanhamento, os investigadores liderados por Susanna Larsson verificaram também que as mulheres que bebiam entre uma ou duas chávenas, três a quatro ou mais de cinco apresentavam benefícios similares, em comparação com aquelas que bebiam uma ou menos de uma chávena por dia. Estas diferenças foram mantidas, independentemente do tabagismo, índice de massa corporal, histórico de diabetes, hipertensão, consumo de álcool, sugerindo assim que os efeitos do café não são influenciados pelos factores de risco cardiovascular.

Após terem tido em conta outros factores de risco, os investigadores constaram que o consumo de café estava associada com um risco significativamente menor de acidente vascular cerebral total, acidente vascular cerebral isquémico e hemorragia subaracnóidea.

De acordo com os autores do estudo, o consumo de café pode reduzir o risco de AVC através do enfraquecimento da inflamação subclínica, redução do stress oxidativo e um aumento da sensibilidade à insulina.

"Algumas mulheres têm evitado o consumo de café, pois achavam que não era saudável. Na verdade, há evidências crescentes de que o consumo moderado de café pode diminuir o risco de algumas doenças como diabetes, cancro de fígado e, possivelmente do AVC", conclui Susanna Larsson.Justificar completamente

(Fonte: http://www.alert-online.com/pt/news/health-portal/cafe-associado-a-diminuicao-do-risco-de-avc-nas-mulheres?utm_source=NL_NOTICIAS_DESTAQUES&utm_medium=email&utm_campaign=NL_AHP_20110321 ALERT Life Sciences Computing, S.A.)

Tratamento de Parkinson e Alzheimer pode estar mais perto

Estudo publicado na “Nature”

As doenças neurodegenerativas, como a doença de Parkinson e de Alzheimer, são parcialmente atribuídas à inflamação cerebral. Uma equipa internacional de investigadores identificou agora uma família de enzimas que contribui para esta inflamação, constituindo assim um potencial alvo terapêutico, dá conta um estudo publicado na “Nature”.

Os investigadores do Karolinska Institutet, em Estocolmo, na Suécia, e da universidade de Sevilha, em Espanha, sugerem que determinadas células cerebrais, conhecidas como células microgliais, desempenham um papel importante no desenvolvimento das doenças neurodegenerativas. A sobreactivação destas células causa inflamação, resultando na morte neuronal.

Neste estudo, os investigadores liderados por Bertrand Joseph descobriram um modo de impedir a activação destas células e, consequentemente, de evitar a inflamação, através da inibição de uma família bem conhecida de enzimas, as caspases, as quais são conhecidas por causar morte celular.

Com base em experiências realizadas em culturas celulares e em ratinhos, os investigadores constataram que as caspases controlam a activação das células microgliais. Foi verificado que determinadas caspases (3, 7 e 8) activam estas células, desencadeando assim uma reacção inflamatória. Quando os investigadores administraram inibidores destas enzimas aos animais, verificaram que passou a haver menos células activas, menos inflamação e menos morte celular dos neurónios.

Os investigadores também verificaram uma maior incidência de caspases activas nas células microgliais de pacientes que sofriam de Alzheimer e Parkinson.

Bertrand Joseph revelou que a sua equipa está agora a analisar se as substâncias inibidoras das caspases podem ser candidatas a fármacos que poderão ser utilizadas no tratamento de certas doenças neurológicas.

(Fonte: http://www.alert-online.com/pt/news/health-portal/tratamento-de-parkinson-e-alzheimer-pode-estar-mais-perto?utm_source=NL_NOTICIAS_DESTAQUES&utm_medium=email&utm_campaign=NL_AHP_20110321 ALERT Life Sciences Computing, S.A.)

Ergonomia versão "Familiar"!

Vale a pena ver!

http://www.youtube.com/watch?v=jbV5dGvJWyo&feature=channel

quarta-feira, 16 de março de 2011

Site - Familiares e Cuidadores de Doentes de Alzheimer

http://cuidadores-alzheimer.web.ua.pt/

segunda-feira, 14 de março de 2011

Portal de Informação e Educação sobre o Joelho

http://www.genulandia.com/index.php?module=home

segunda-feira, 7 de março de 2011

Consumo de frutas pode reduzir o risco de Parkinson

Dados divulgados na reunião anual da Academia Americana de Neurologia

02 Mar 2011
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Pessoas que consomem regularmente frutas podem ter um risco menor de desenvolver a doença de Parkinson, segundo um estudo realizado pela Escola de Saúde Pública de Harvard, em Boston, EUA. Em particular, os homens poderiam reduzir ainda mais o risco se comerem frequentemente maçãs, laranjas e outras fontes ricas em flavonóides.

O estudo incluiu 49.281 homens e 80.336 mulheres. Para a análise, os participantes responderam a questionários e foi também utilizada uma base de dados para calcular a quantidade do consumo de flavonóides. Em seguida, foi analisada a associação entre a ingestão de flavonóides e o risco de desenvolver doença de Parkinson.

Os autores também analisaram o consumo de cinco principais fontes de alimentos ricos em flavonóides: chá, morangos, maçãs, vinho tinto e laranjas ou sumo de laranja. Os participantes foram acompanhados ao longo de 20 a 22 anos. Durante esse tempo, 805 pessoas desenvolveram a doença de Parkinson. Nos homens, aqueles que consumiam maiores quantidades de flavonóides tinham cerca de 40% menos probabilidade de desenvolver Parkinson do que aqueles que apresentaram um menor consumo destas substâncias.

No caso das mulheres, não foi encontrada esta relação entre o consumo total de flavonóides e o desenvolvimento da doença de Parkinson. No entanto, quando se analisaram diferentes classes de flavonóides, o consumo regular de antocianinas, que são encontradas principalmente nas frutas, foi associado a um menor risco da doença de Parkinson, tanto nos homens, como nas mulheres.

Segundo o líder do estudo, Xiang Gao, em comunicado enviado à imprensa, trata-se do primeiro estudo em humanos que avalia a associação entre os flavonóides e o risco de desenvolver a doença de Parkinson. “E os resultados sugerem que os flavonóides, em especial um grupo chamado antocianina, podem ter efeitos neuroprotectores. Se confirmado, os flavonóides podem ser uma forma natural e saudável para reduzir o risco de desenvolver a doença de Parkinson".

(Fonte: http://www.alert-online.com/pt/news/health-portal/consumo-de-frutas-pode-reduzir-o-risco-de-parkinson?utm_source=NL_NOTICIAS&utm_medium=email&utm_campaign=NL_AHP_20110307 ALERT Life Sciences Computing, S.A)
Coração regenera-se rapidamente nos primeiros dias de vida

Estudo realizado com ratinhos

02 Mar 2011
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Durante um curto período de tempo, o coração de um ratinho recém-nascido pode reconstruir-se depois de sofrer uma lesão, segundo um estudo da University of Texas Southwestern, em Dallas, EUA, publicado na revista “Science”.

Os investigadores observam que, embora esta capacidade desapareça após alguns dias, os resultados sugerem que o coração humano também pode ter um maior potencial de auto-regeneração do que se pensava. As rãs, salamandras e certos peixes conseguem regenerar o músculo cardíaco lesionado, mas isso não é verdade para os mamíferos adultos. Desconhece-se se os mamíferos perderam essa capacidade de regeneração cardíaca, de forma total, ou se essa capacidade existe, mas é desactivada após o nascimento.

Os cientistas, liderados por Enzo Porrello, mostraram agora que a remoção cirúrgica de parte do ventrículo esquerdo do coração de ratinhos com dias de idade provocava uma reacção que conduz ao espessamento de um ventrículo anatomicamente normal e funcional. Esta resposta, que envolve a proliferação de células chamadas cardiomiócitos, é perdida quando os roedores atingem os sete dias de idade.

Se os investigadores conseguirem identificar os mecanismos responsáveis por essa regeneração e como são desactivados, a informação poderá levar a novos métodos para reparar corações humanos danificados por doença.

(Fonte: http://www.alert-online.com/pt/news/health-portal/coracao-regenera-se-rapidamente-nos-primeiros-dias-de-vida?utm_source=NL_NOTICIAS&utm_medium=email&utm_campaign=NL_AHP_20110307 ALERT Life Sciences Computing, S.A.)

Níveis baixos de cortisol podem indicar esgotamento

Estudo publicado na revista “Psychoneuroendocrinology”

01 Mar 2011
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Exames ao sangue e ao nível de uma hormona presente na saliva podem revelar se uma pessoa está à beira de um esgotamento, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Centro de Estudos de Stress Humano Louis-H Lafontaine e da Universidade Montreal, no Canadá, publicada na revista “Psychoneuroendocrinology”.

Segundo dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), o esgotamento, a depressão clínica ou a ansiedade laboral afectam cerca de 10% dos norte-americanos e europeus. "Além do sofrimento pessoal e profissional, o esgotamento coloca os trabalhadores em dificuldades e leva a um maior risco de problemas físicos e psicológicos, se ignorado", aponta o relatório.

O cortisol é uma hormona do stress, envolvida na resposta do organismo ao stress, e que afecta o ritmo diário do organismo. Segundo explicou, em comunicado, um dos autores do estudo, Juster Robert-Paul: "os níveis de cortisol são normalmente altos em pessoas que sofrem de depressão e baixos, em casos de esgotamento.

O stress crónico e o desequilíbrio nos níveis de cortisol podem ter um efeito “dominó” sobre a conexão dos sistemas biológicos, podendo conduzir ao aparecimento de diabetes e de doenças cardiovasculares. Neste primeiro estudo piloto que contou com 30 participantes de meia-idade, os voluntários foram submetidos diariamente a exames ao sangue que avaliaram a carga alostática. Os participantes também foram instruídos a recolher amostras de saliva em casa e no laboratório. Paralelamente completaram questionários sobre os seus actuais níveis de stress, sintomas de depressão e de esgotamento. "A questão do esgotamento é que, até agora, não tínhamos critérios de diagnóstico e não sabíamos estabelecer a diferença entre os limites que se sobrepõem com os sintomas de depressão, por isso é imprescindível a utilização de múltiplos métodos de análise", explicou o especialista.

Justificar completamente

No entanto, os investigadores reforçam que, no futuro, serão necessários mais estudos para determinar se este perfil de baixos níveis de cortisol e de desregulamentações fisiológicas são claras manifestações de cansaço. "Se assim for, a ciência terá dado um passo para prevenir a os episódios de esgotamento antes que eles ocorram", concluem.

(Fonte: http://www.alert-online.com/pt/news/health-portal/niveis-baixos-de-cortisol-podem-indicar-esgotamento?utm_source=NL_NOTICIAS&utm_medium=email&utm_campaign=NL_AHP_20110307 ALERT Life Sciences Computing, S.A.)

Inquérito avalia cuidados ao domicílio

Estudo realizado pela DECO

Em relação a países como a Bélgica, Espanha e Itália, Portugal tem um maior peso de cuidadores informais, facto que permite que mais de metade dos inquiridos num estudo da DECO (Associação Portuguesa para a defesa dos consumidores) sobre cuidados ao domicílio permaneça nas suas casas.

A DECO enviou, entre Abril e Junho de 2010, um questionário a uma amostra representativa das populações belga, espanhola, italiana e portuguesa com idades entre os 55 e os 79 anos. No total, foram 2.973 europeus inquiridos, 1.049 dos quais portugueses.

Segundo o estudo, que será publicado na revista Proteste de Março, 82% dos entrevistados portugueses entre os 75 e os 84 anos teriam de ser internados num lar de idosos se não fosse o “apoio e carinho” dos cuidadores.

Refere a mesma notícia que a maioria dos cuidadores informais, em Portugal, são mulheres, sobretudo filhas, mães ou cônjuges. Os cuidadores lavam, passam a ferro, vão às compras, fazem companhia e transportam os idosos. “A satisfação com estes mimos é elevada, mas nem tudo são rosas. Cerca de 40% dos idosos com pouca ou nenhuma autonomia queixam-se de nunca terem recebido cuidados dos mais próximos”, refere o inquérito.

Os cuidados médicos e de enfermagem lideram as necessidades de um quarto dos entrevistados portugueses. Um número semelhante recorreu a uma empregada doméstica. Estes três tipos de apoio são os que mais agradam, com dois terços dos inquiridos a mostrarem-se satisfeitos. Os serviços de emergência médica e os centros de dia reúnem a satisfação de metade dos entrevistados. Para 72% dos inquiridos, o recurso a ajudas teve impacto no orçamento familiar, mas consideram que “é uma despesa imprescindível”.

(Fonte: http://www.alert-online.com/pt/news/health-portal/inquerito-avalia-cuidados-ao-domicilio?utm_source=NL_NOTICIAS&utm_medium=email&utm_campaign=NL_AHP_20110307 ALERT Life Sciences Computing, S.A)
Técnica para detenção do cancro do colo do útero é premiada

Tecnologia desenvolvida por investigador da Universidade de Coimbra

A técnica para detecção do cancro do colo do útero concebida pelo investigador Rui Pereira Nobre recebeu o Prémio Bluepharma/Universidade de Coimbra 2010.

O investigador do Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra (UC) foi premiado pela sua tese de doutoramento, que levou ao "desenvolvimento e à validação clínica de uma tecnologia eficaz e de baixo custo, que permite detectar, com elevada sensibilidade, todos os tipos de Papilomavírus Humano [HPV], identificar o tipo específico de vírus e classificá-lo de acordo com o seu risco oncogénico”.

Em declarações à agência Lusa, Rui Pereira Nobre explicou que esta tecnologia “contribui para uma melhoria significativa nos cuidados de saúde, uma vez que permite ao clínico identificar, numa fase precoce e assintomática, as mulheres que realmente apresentam um risco acrescido para o desenvolvimento do cancro”.

A tecnologia já foi submetida a patente e está a ser implementada na prática clínica do Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil, EPE, dá conta uma nota de imprensa.

O cancro do colo do útero é actualmente uma das principais causas de morte por cancro nas mulheres, estimando-se que, anualmente, sejam diagnosticados 493.000 novos casos em todo o mundo.

(Fonte: http://www.alert-online.com/pt/news/health-portal/tecnica-para-detencao-do-cancro-do-colo-do-utero-e-premiada?utm_source=NL_NOTICIAS&utm_medium=email&utm_campaign=NL_AHP_20110307 ALERT Life Sciences Computing, S.A.)
Zinco pode prevenir constipações

Estudo publicado no “The Cochrane Library"

Os suplementos de zinco reduzem a gravidade e a duração das constipações comuns, de acordo com uma meta-análise realizada pelo Instituto de Educação Médica e Pesquisa de Chandigarh (Índia), publicado no “The Cochrane Library ".

As constipações são responsáveis por cerca de 40% de tempo perdido no trabalho e na escola a cada ano. A ideia de que o zinco pode ser eficaz contra a constipação comum provém de um estudo de 1984 que mostrou que os comprimidos de zinco reduzem a duração dos sintomas. Desde então, os resultados de novos estudos têm sido divergentes e, embora várias explicações biológicas tenham sido propostas quanto ao efeito, nenhuma foi confirmada.

Esta revisão agora publicada actualiza uma outra meta-análise realizada em 1999 com dados de vários ensaios. No total, foram incluídos dados de 15 estudos que envolveram 1.360 pessoas.

De acordo com os resultados, a toma de xarope ou comprimidos de zinco desde o dia seguinte ao aparecimento dos sintomas de constipação reduzem a gravidade e a duração da doença. Após sete dias, a maioria dos pacientes que tomaram zinco estavam sem sintomas, em comparação com aqueles que receberam placebo.

As crianças que tomaram xarope ou comprimidos de zinco, durante cinco meses ou mais, tiveram menos expectoração e faltaram à escola com menos frequência. O zinco também reduziu o uso de antibióticos em crianças, facto importante, dado que o uso excessivo destes fármacos está envolvido no desenvolvimento de resistências.

Segundo explicou o líder do estudo, Meenu Singh, em comunicado, "esta revisão reforça a evidência de que o zinco funciona no tratamento da constipação comum. No entanto, actualmente, ainda é difícil fazer uma recomendação geral, porque não sabemos muito sobre a dose ideal, a formulação ou a duração do tratamento".

Os autores assinalam, contudo, que posteriores investigações devem incidir sobre os benefícios do zinco em determinadas populações. "A nossa revisão analisou apenas os suplementos de zinco em pessoas saudáveis, mas seria interessante ver se os suplementos de zinco podem ajudar asmáticos, cujos sintomas tendem a piorar quando ficam constipados", refere o mesmo especialista.

(Fonte: http://www.alert-online.com/pt/news/health-portal/zinco-pode-prevenir-constipacoes?utm_source=NL_NOTICIAS_DESTAQUES&utm_medium=email&utm_campaign=NL_AHP_20110307 ALERT Life Sciences Computing, S.A.)