segunda-feira, 20 de maio de 2013

Soja e tomate ajudam na prevenção do cancro da próstata
Estudo realizado pela University of Illinois


O consumo simultâneo de soja e tomate poderá ajudar na prevenção do cancro da próstata, sugere um estudo realizado pela University of Illinois, EUA.
 
Neste estudo os investigadores, liderados por John Erdman, utilizaram ratinhos geneticamente modificados que desenvolviam cancro da próstata agressivo e de rápida progressão. Os animais, que tinham entre quatro a oito semanas de idade, foram divididos em quatro grupos distintos: um dos grupos foi alimentado com 10% de tomate em pó, um outro com 2% de soja, o terceiro com soja e tomate e o quarto grupo foi submetido a uma alimentação habitual, ou seja, sem soja e tomate.
 
O estudo apurou que o consumo de soja, tomate e a combinação destes dois nutrientes conduziu a uma redução significativa na incidência do cancro da próstata. Contudo, o grupo dos animais alimentados com soja e tomate foi o que obteve os melhores resultados. Apenas 45% dos animais alimentados com estes dois nutrientes desenvolveu este tipo de cancro comparativamente a 65% alimentados apenas com tomate e os 66% alimentados com soja.
 
Apesar de o cancro da próstata ser o cancro mais frequentemente diagnosticado entre os homens, é curável em cerca de 100% dos casos quando diagnosticado e tratado precocemente. Nos idosos diagnosticados com esta doença este tende a ser um cancro de crescimento lento. Uma das coautoras do estudo, Krystle Zuniga, refere que os médicos recomendam habitualmente nestes casos uma “espera vigilante” em detrimento dos procedimentos cirúrgicos e ou radioterapia
 
A investigadora refere que os resultados obtidos em ratinhos sugerem que os homens com 55 anos que querem diminuir o seu risco de cancro da próstata deverão consumir três a quatro porções de tomate por semana e uma a duas porções de soja por dia.
 
Os investigadores acrescentaram que estes resultados também reforçam as recomendações dadas no sentido de as pessoas se certificarem que as suas dietas contêm uma grande variedade de frutas e legumes.
 
John Erdman refere ainda que é preferível consumir tomate na sua totalidade em vez de suplemento de licopeno e beber leite soja em vez de consumir apenas as isoflavonas presentes na soja. “Quando se consome os alimentos na sua totalidade estamos expor o organismo a uma vasta gama de componentes anticancerígenos e bioativos”, conclui o investigador.
 
Fonte - ALERT Life Sciences Computing, S.A. (http://www.alert-online.com/pt/news/health-portal/soja-e-tomate-ajudam-na-prevencao-do-cancro-da-prostata?utm_source=NL_NOTICIAS_DESTAQUES&utm_medium=email&utm_campaign=NL_AHP_20130520)

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Composto da crista do galo protege articulações
Estudo do laboratório espanhol Actafarma

Um grupo de cientistas espanhóis especializados em biotecnologia descobriram um composto ortomolecular extraído da crista do galo que é capaz de aumentar dez vezes a actividade das células que melhoram a mobilidade articular e evitam a deformação das articulações.
 
Este composto, segundo informou, em comunicado de imprensa a líder da investigação Ingrid Möller, investigadora do laboratório Actafarma, é o princípio activo fundamental de um novo produto regenerador articular denominado Movial.
 
O composto estimula as células da membrana sinovial para fabricar o denominado líquido sinovial, essencial para reduzir o desgaste das superfícies durante o movimento das articulações do corpo (ombros, cotovelos, joelhos etc.), dado que absorve os impactos e preenche as cavidades da cartilagem. “Este fluido sinovial não é estático, já que é constantemente absorvido pelo organismo. O movimento estimula a sua formação, mas o excesso de carga muda a sua viscosidade", disse a investigadora, citada pela imprensa espanhola.
 
Quando o líquido sinovial é anormal, narcotiza o movimento da articulação, provocando uma sensação de falta de lubrificação que leva a que as articulações rocem entre elas. Entre as possíveis causas desta anormalidade estão o excesso de peso e a idade, assim como o exercício inadequado ou excessivo.
 
"Alguns componentes denominados mucopolissacarídeos e que estão presentes nas cristas dos galos, junto com o colagénio e outros elementos essenciais, optimizam o trabalho das células sinoviais, por isso, se uma pessoa os ingere de forma regular e numa dose adequada, ajudam a prevenir estas desordens articulares. O composto sintetizado a partir destes mucopolissacarídeos permite optimizar a saúde das articulações e pode ser tomado em períodos de maior actividade", explicou Ingrid Möller.
 
Para ressaltar a importância desta descoberta, Ingrid lembrou que "metade da população vê a perda de mobilidade como o primeiro sintoma de envelhecimento, antes mesmo das rugas, e que o factor hereditário é um ponto essencial, já que 92% das mulheres temem herdar a deformidade. Com a passagem do tempo, o líquido sinovial diminui e as articulações deformam-se. Este composto mantém, melhora e aumenta os níveis de líquido sinovial. O seu uso preventivo é muito importante, já que se for tomado a partir dos 35 anos pode manter articulações saudáveis e assim levar ao envelhecimento com uma qualidade de vida excelente".
 
Fonte - ALERT Life Sciences Computing, S.A. (http://www.alert-online.com/pt/news/health-portal/composto-da-crista-do-galo-protege-articulacoes)

Mais prescrição menos informação
Estudo coordenado pela Escola Nacional de Saúde Pública


Há uma tendência para a prescrição de medicamentos no Serviço Nacional de Saúde (SNS), em detrimento de uma orientação para comportamentos saudáveis, segundo um estudo coordenado pela Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP).
 
Esta é uma das conclusões do Think Tank “Saúde que Conta”, que este ano é dedicado ao tema da decisão partilhada em saúde. A notícia avançada pela agência Lusa refere que peritos concluíram que, apesar dos esforços que têm vindo a ser desenvolvidos, continua a haver “uma tendência para a prescrição de medicamentos em detrimento de uma orientação para comportamentos saudáveis e de mudança de estilo de vida”.
 
Um padrão que os especialistas também identificaram no acompanhamento das doenças cardiometabólicas, como a doença cardíaca, dislipidemia, diabetes e hipertensão.
 
A esta tendência junta-se “o pouco tempo disponível para cada consulta, o que reduz o tempo para interação entre o médico e o doente e a possibilidade de partilha de opiniões. A informação clínica que o doente tem à disposição é, muitas vezes, insuficiente para que se torne ativo na tomada de decisões e interventivo durante a consulta”, refere o documento.
 
De acordo com Ana Escoval, professora da ENSP e coordenadora do projeto “Saúde que Conta”, “a participação dos doentes no planeamento e execução dos cuidados que recebem tem vindo a ganhar relevância ao longo dos anos, pois os doentes devem ser considerados como parte integrante da sua equipa de saúde”.
 
Os peritos defendem, para ultrapassar as barreiras identificadas, uma aposta na informação dos utentes e dos profissionais de saúde e na melhoria das suas competências comunicacionais.
 
“É fundamental que o médico saiba desconstruir a complexidade de algumas mensagens e adaptar o seu discurso ao seu público, nem sempre com níveis de literacia suficientes para entender a terminologia clínica”, adianta.
 
A especialista em saúde pública sublinha que, “muitas vezes os utentes têm dificuldade em compreender as instruções da medicação e não o dizem, com receio de serem considerados analfabetos. Tendo acesso a informação isenta, honesta e adequada, o cidadão fica capacitado para dialogar sobre a sua doença ou tratamento”, adiantou.
 
Fonte - ALERT Life Sciences Computing, S.A. (http://www.alert-online.com/pt/news/health-portal/mais-prescricao-menos-informacao?utm_source=NL_NOTICIAS&utm_medium=email&utm_campaign=NL_AHP_20130513)