segunda-feira, 1 de setembro de 2014

"Esclerose Múltipla na primeira pessoa" disponível em http://www.pluralesingular.pt/index.php/revista
A "doença dos pezinhos" em http://www.pluralesingular.pt/index.php/revista
Medo da mãe passa para filho através do odor
Estudo publicado na “Proceedings of the National Academy of Sciences”

Os medos das mães são transferidos para os filhos através de odores que libertam quando experimentam essa sensação, descobriu uma equipa de investigadores.

A equipa da Univesity of Michigan Medical School e da New York University, ambas nos EUA, baseou-se no estudo de mães ratos e crias para tentar perceber como é que o medo ou uma experiência traumática são transmitidos da mãe para o filho mesmo quando o evento ocorre durante o período de gestação.

A descoberta da equipa ajudou os investigadores a identificarem a área do cérebro específica onde a transmissão do medo se aloja durante os primeiros dias de vida, o que pode levar a uma melhor compreensão do facto de nem todos os filhos com mães que tenham passado por experiências traumáticas experienciarem os mesmos efeitos.

A equipa concentrou-se numa estrutura cerebral denominada amígdala cerebral, através da utilização de imagiologia do cérebro, de estudos de atividade genética em células cerebrais isoladas e do estudo do cortisol no sangue.

Para o estudo, os investigadores ensinaram ratos fêmea não prenhas a terem medo do odor da hortelã-pimenta, dando-lhes choques elétricos suaves sempre que sentiam o aroma.

Após terem dado à luz, os investigadores apresentaram o odor da hortelã-pimenta aos animais mas sem os choques elétricos para lhes provocarem medo. Havia um grupo de controlo que não tinha medo do cheiro da hortelã-pimenta. A equipa expôs o odor a crias de ambos os grupos, tanto com as mães por perto como afastadas.

Os ratinhos bebé aprenderam o medo das mães através dos odores que estas emitiam ao serem expostas ao medo. O mesmo medo foi provocado nos bebés ao ser-lhes apresentado o cheiro da mãe ausente ao reagir ao odor da hortelã-pimenta.

No entanto, quando os investigadores apresentaram aos bebés ratos uma substância que bloqueava a atividade da amígdala, estes já não foram capazes de aprender o medo à hortelã-pimenta a partir das mães.

“O nosso estudo demonstra que as crianças pequenas podem aprender a partir da expressão materna do medo, num estado muito inicial da sua vida. Antes de poderem mesmo passar pelas suas próprias experiências, adquirem basicamente as experiências das mães. O mais importante é que essas memórias transmitidas pela mãe são de longa duração, ao passo que outros tipos de aprendizagem na primeira infância, se não forem repetidas, desaparecem rapidamente”, comenta Jacek Debiec, neurocientista e psiquiatra na University of Michigan.

Nos humanos, tem sido observado que o trauma emocional passa de geração em geração, como é o caso dos descendentes dos sobreviventes do holocausto. O facto de o medo patológico poder ser socialmente transmitido às crianças passa a ser alvo de preocupação clínica.

Embora não se saiba ainda se esta descoberta se aplica a humanos, é já sabido que o odor da mãe pode acalmar um bebé.
 
Fonte - ALERT Life Sciences Computing, S.A. (http://www2.alert-online.com/pt/news/health-portal/medo-da-mae-passa-para-filho-atraves-do-odor?utm_source=NL_NOTICIAS&utm_medium=email&utm_campaign=NL_AHP_20140901)
O cérebro faminto da infância
Estudo publicado nos “Proceedings of the National Academy of Sciences”


O cérebro de uma criança de cinco anos utiliza o dobro de glucose que o cérebro de um adulto, dá conta um estudo publicado nos “Proceedings of the National Academy of Sciences”.
 
O estudo levado a cabo pelos investigadores da Universidade de Northwestern, nos EUA, ajuda a resolver um antigo mistério, ou seja, qual a razão de as crianças crescerem tão lentamente comparativamente com os outros mamíferos.
 
Os investigadores constataram que a energia canalizada para o cérebro domina o metabolismo humano nas suas etapas iniciais e esta pode ser a razão pela qual os humanos crescem, durante a infância, a um ritmo mais parecido com um reptil do que com um mamífero.
 
“Os nossos resultados sugerem que o corpo não pode crescer mais rapidamente durante a infância pois é necessária uma grande quantidade de energia para o desenvolvimento cerebral. Como seres humanos, temos muito a aprender e esta aprendizagem necessita de muita energia”, revelou, em comunicado de imprensa, o primeiro autor do estudo, Christopher Kuzawa.
 
Neste estudo foram utilizados dados de tomografias por emissão de positrões e ressonâncias magnéticas que medem, respetivamente, a absorção de glucose e o volume cerebral para demonstrar que as idades em que o cérebro necessita de uma maior quantidade de energia são as idades em que o crescimento é mais lento. Aos quatro anos de idade, quando o fluxo cerebral atinge o seu pico, o crescimento corporal diminui para o seu mínimo. Durante esta idade, o cérebro utiliza os recursos a uma taxa equivalente a 66% da utilizada pelo organismo em repouso.
 
Os resultados deste estudo apoiam a hipótese de que as crianças crescem tão lentamente e durante tanto tempo pois o organismo necessita de desviar uma grande parte dos seus recursos para o cérebro, deixando consequentemente poucos recursos disponíveis para o crescimento corporal.
 
Anteriormente, acreditava-se que o cérebro necessitava de mais recursos à nascença, uma altura em que o tamanho deste órgão é maior comparativamente com o restante organismo. Contudo, os investigadores constataram que é aos cinco anos de idade que o cérebro necessita de uma maior quantidade de glucose.
 
“Este pico de necessidade energética está associado ao facto de as sinapses, as ligações cerebrais, atingirem o seu máximo nesta idade, quando há uma grande necessidade de aprendizagem de forma a tornar-nos seres humanos de sucesso”, conclui Christopher Kuzawa.
 
Fonte - ALERT Life Sciences Computing, S.A. (http://www2.alert-online.com/pt/news/health-portal/o-cerebro-faminto-da-infancia?utm_source=NL_NOTICIAS&utm_medium=email&utm_campaign=NL_AHP_20140901)
Níveis de ácido lácteo podem indicar inicio do envelhecimento cerebral
Estudo publicado na revista “PNAS”


O processo de envelhecimento pode ser controlado, medindo os níveis de ácido láctico presente no cérebro, refere um estudo do Instituto Karolinska, em Estocolmo, Suécia, publicado na edição online da revista “Proceedings of National Academy of Sciences” (PNAS).
 
Estudos anteriores estabeleceram uma associação entre disfunções mitocondriais e doenças neurodegenerativas associadas à idade, como a doença de Alzheimer e Parkinson. Neste estudo, os investigadores utilizaram ratinhos com o envelhecimento normal e prematuro para investigar a relação entre danos ocorridos na mitocôndria – organelo responsável pela produção de energia na célula – e alterações do metabolismo durante o processo de envelhecimento.
 
Os cientistas, liderados por Lars Olson, verificaram que os danos ocorridos nas mitocôndrias aumentavam ligeiramente com a idade dos ratinhos, alterando a expressão de determinados genes que controlam a formação de ácido láctico. Segundo os autores do estudo, essa mudança resulta num maior nível de ácido láctico no cérebro que pode ser detectado através de técnicas de imagem não invasivas. As descobertas também sugerem que os níveis de ácido láctico aumentam antes de outros indicadores do envelhecimento e, na ausência de investigação adicional, poderiam ser usados para detectar doenças associadas à idade do sistema nervoso central.
 
Fonte - ALERT Life Sciences Computing, S.A. (http://www2.alert-online.com/pt/news/health-portal/niveis-de-acido-lacteo-podem-indicar-inicio-do-envelhecimento-cerebral)

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Crianças pré-termo: ambiente pós-natal é determinante
Estudo publicado no “The Journal of Pediatrics”


Quando chegam à adolescência, as crianças pré-termo tem um cérebro com as mesmas capacidades que os das crianças nascidas a termo, sugere um estudo publicado no “The Journal of Pediatrics”.
 
Estudos anteriores tinham demonstrado que os bebés pré-termo apresentavam dificuldades cognitivas na infância. Contudo, este estudo realizado pelos investigadores da Universidade de Adelaide, na Austrália, traz notícias positivas.
 
Os investigadores, liderados por Julia Pitcher, avaliaram as capacidades cognitivas de 145 crianças pré-termo e de termo que tinham 12 anos na altura em que o estudo foi realizado. Foram também recolhidos dados sobre o grau de desvantagem social das crianças na altura do nascimento e aos 12 anos.
 
O estudo apurou que as crianças nascidas a termo tendiam a ter melhores capacidades cognitivas incluindo memória de trabalho, eficácia no processamento de informação e capacidade intelectual. Contudo, o ambiente pós-natal parece ter um papel muito importante na capacidade da criança pré-termo conseguir ou não superar o risco inicial de desenvolvimento cerebral reduzido.
 
A reduzida conetividade do cérebro, associada a deficiências microestruturais do nascimento prematuro contribui para o aparecimento de problemas cognitivos nestas crianças. “Contudo, estes problemas são passíveis de melhoria, dependendo do ambiente em que a criança cresce, particularmente ao longo da infância, e pode explicar por que motivo algumas crianças pré-termo têm melhores capacidades que outras”, explicou, Julia Pitcher.
 
A investigadora acrescentou que o que não se sabe ainda é como os diferentes fatores do ambiente habitacional ditam aspetos específicos do desenvolvimento cerebral. Contudo, sabe-se que a nutrição e que o enriquecimento através da estimulação física e intelectual parecem ter papéis fundamentais.
 
Fonte - ALERT Life Sciences Computing, S.A. http://www2.alert-online.com/pt/news/health-portal/criancas-pre-termo-ambiente-pos-natal-e-determinante?utm_source=NL_NOTICIAS&utm_medium=email&utm_campaign=NL_AHP_20140804

segunda-feira, 30 de junho de 2014

Investigadores descobrem como eliminar células estaminais cancerígenas


Vega Naredo e Paulo Oliveira 09a78Uma equipa internacional liderada por investigadores da Universidade de Coimbra (UC) descobriu como eliminar células estaminais cancerígenas através da manipulação da sua produção de energia.
De acordo com várias evidências científicas, as células estaminais cancerígenas podem funcionar como uma semente. Resistem aos tratamentos convencionais e podem proliferar e gerar novas células malignas, sendo responsáveis pela reincidência de vários tipos de cancros.

O estudo, que acaba de ser publicado na revista científica "Cell Death and Differentiation", do grupo Nature, foi desenvolvido ao longo dos últimos seis anos por uma equipa internacional coordenada por investigadores do Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC) e da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), em parceria com as Universidades do Minnesota-Duluth e Mercer, nos EUA, com o objetivo de alterar e eliminar células estaminais cancerígenas através da manipulação da sua produção de energia.

Financiada pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) e pelo programa europeu FP7, através de uma bolsa Marie-Curie, a investigação centrou-se em identificar como é que os processos de geração de energia em células estaminais cancerígenas estão interligados com os fenómenos de diferenciação (transformação) celular e resistência a agentes anticancerígenos.

Com as experiências realizadas num modelo de linha celular estaminal de carcinoma embrionário (um tipo de tumor raro que pode afetar os ovários e testículos), "verificou-se uma remodelação celular na população estaminal cancerígena através da manipulação da função da mitocôndria, um organelo responsável pela geração de energia nas células. Esta remodelação celular faz com que as células se tornem mais suscetíveis a agentes antitumorais. O estudo mostrou também que, pelo menos no sistema celular avaliado, terapias que estimulem a função da mitocôndria podem levar a uma alteração no fenótipo da população estaminal tumoral, diminuindo a sua resistência a terapias convencionais", sublinha Paulo Oliveira, coordenador do estudo e investigador do CNC, citado em comunicado.

Em comunicado, Ignacio Vega-Naredo, o primeiro autor do trabalho publicado, diz que agora "pretende-se investigar de que forma as defesas das células estaminais cancerígenas são diminuídas quando ocorre o processo de diferenciação celular forçado por um aumento da função mitocondrial. Isso permitirá criar uma série de novos alvos para uma terapia mais eficaz contra aquele tipo de células".

Os investigadores conseguiram ainda, e pela primeira vez, através da técnica de ressonância magnética nuclear (RMN), fazer uma detalhada análise do perfil metabólico deste tipo de células antes e depois do seu processo de diferenciação, o que permitiu identificar alterações chave da produção de energia.

Fonte - http://www.newsfarma.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=1771:investigadores-descobrem-como-eliminar-c%C3%A9lulas-estaminais-cancer%C3%ADgenas&catid=10:noticias&Itemid=113

terça-feira, 24 de junho de 2014

Dor crónica em Portugal ascende aos 4.600 milhões de euros
Estudo da Universidade do Porto


Os custos diretos e indiretos anuais relacionados com a dor crónica em Portugal ascendem aos 4.600 milhões de euros, dá conta um estudo da Faculdade de Medicina do Porto.
 
“A investigação demonstrou que os custos diretos anuais, relacionados com consultas, exames e tratamentos para a dor, atingiram um valor de 1.997 milhões de euros, enquanto os custos indiretos anuais, devidos ao absentismo, aposentação precoce e perda de emprego, atingem os 2.645 milhões de euros, contabilizando, assim, um custo total anual de 4.611 milhões de euros. Este valor é manifestamente significativo, representando 2,7% do PIB nacional”, explicou o coordenador da investigação Luís Azevedo.
 
O estudo, ao qual a agência Lusa teve acesso, apurou também que a média dos custos totais anuais por indivíduo com dor crónica foi de 1.883 euros, estando 43% relacionados com custos diretos e 57% com custos indiretos.
 
“Além da sua alta frequência e o seu impacto individual e social, a dor crónica tem mostrado estar fortemente associada a uma grande utilização de serviços de saúde, a uma importante redução da produtividade no trabalho e consequentemente a grandes custos diretos e indiretos”, acrescentou Luís Azevedo.
 
O estudo foi realizado, numa primeira fase, a partir de uma amostra de 5.094 pessoas, selecionadas aleatoriamente e representativas da população adulta portuguesa. A segunda fase do estudo contemplou uma análise mais detalhada de 562 pessoas com dor crónica identificadas na primeira fase.
 
Em Portugal, a dor crónica afeta mais de 30 por cento dos adultos portugueses. É uma situação de dor persistente que, se não for seguida e tratada de modo adequado, poderá afetar gravemente a qualidade de vida das pessoas e pode levar à incapacidade total ou parcial para o trabalho.
 
Fonte - ALERT Life Sciences Computing, S.A 8http://www2.alert-online.com/pt/news/health-portal/dor-cronica-em-portugal-ascende-aos-4600-milhoes-de-euros?utm_source=NL_NOTICIAS&utm_medium=email&utm_campaign=NL_AHP_20140623)
Infeções dos recém-nascidos: uma questão de baixa memória imunológica?
Estudo publicado no “Journal of Immunology”

 
O sistema imunológico dos recém-nascidos é visto, à luz da crença popular, como um sistema fraco que torna as crianças mais suscetíveis ao desenvolvimento de infeções. Contudo, o estudo publicado no “Journal of Immunology” defende que, na verdade, o sistema imune dos recém-nascidos responde mais rapidamente às infeções e é mais forte do que o dos adultos, tendo no entanto uma memória imunológica mais pequena.
 
O sistema imunológico é composto por uma rede de células, tecidos e órgãos que protegem o organismo contra os patogénios, como bactérias e vírus. Sabe-se que nos primeiros meses de vida, os bebés não são capazes de combater as infeções da mesma forma que os adultos. Contudo, até à data, ainda não se sabia ao certo por que motivo isto ocorria.
 
Os investigadores da Universidade de Cornell, nos EUA, explicam que a “força” do sistema imune de um indivíduo depende da formação de linfócitos T de memória. Estas células são capazes de se “lembrar” dos contactos prévios que tiveram com os agentes patogénicos. Assim, sempre que os encontram de novo, são capazes de responder de uma forma rápida e eficaz. Na verdade, os adultos produzem um número elevado de linfócitos T durante a infeção e cerca de 10% destas células adquirem uma memória de longa duração.
 
Contudo, os investigadores verificaram que o mesmo não ocorre nas crianças. Após terem estimulado o sistema imune de adultos e crianças com o mesmo tipo de infeção, foi verificado que os linfócitos T produzidos pelas crianças tinham uma resposta mais rápida e mais forte. No entanto, estas células tinham um tempo de vida curto e uma baixa memória.
 
Desta forma, o sistema imune é obrigado a iniciar o mesmo processo de aprendizagem vezes sem conta, sempre que encontra o mesmo patogénio ao longo da vida.
 
Na opinião dos investigadores, esta descoberta poderá ajudar a desenvolver novas formas de imunização que poderão proteger mais eficazmente os bebés e crianças contra doenças infeciosas. 
 
“A vacina ideal seria apenas constituída por um única dose ao nascimento, que fosse capaz de gerar uma imunidade de longa duração. Esse tipo de vacina ainda não existe porque até agora não se compreendeu por que motivo as crianças perdem a imunidade tão rapidamente. Os nossos resultados podem porém alterar a forma como as crianças são imunizadas e em última análise conduzir a formas mais eficazes de aumentar a imunidade no início da vida”, revelou, em comunicado de imprensa o líder do estudo, Brian Rudd.
 
Fonte - ALERT Life Sciences Computing, S.A.  (http://www2.alert-online.com/pt/news/health-portal/infecoes-dos-recem-nascidos-uma-questao-de-baixa-memoria-imunologica?utm_source=NL_NOTICIAS_DESTAQUES&utm_medium=email&utm_campaign=NL_AHP_20140623)

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Rastreio à fibrose quística detetou seis casos
Projeto-piloto arrancou há seis meses


O Projeto-Piloto - Rastreio e Diagnóstico Precoce da Fibrose Quística, da Associação Nacional da Tuberculose e Doenças Respiratórias (ANTDR), confirmou seis casos de fibrose quística.
 
Segundo dados da agência Lusa, o projeto inclui o rastreio de fibrose quística no teste do pezinho, e contabilizou a realização de 34 mil exames num período de seis meses.
 
“Neste momento, dos 34 mil recém-nascidos rastreados temos seis casos confirmados, dois a aguardar confirmação com exames complementares e um falso positivo”, disse à agência Lusa a coordenadora do projeto, Celeste Barreto. Os resultados encontrados até agora estão “dentro do esperado”, explicou a responsável, acrescentando que confirmam a incidência calculada, que é de um caso para cada 5.500 recém-nascidos.
 
A fibrose quística é uma doença rara e genética e estão já identificadas mais de nove mil mutações genéticas associadas à doença. Atualmente existem cerca de 300 doentes em seguimento nas consultas especializadas pediátricas e de adultos.
 
A grande importância deste rastreio é que o doente é diagnosticado antes de manifestar qualquer  sintoma, o que permite começar logo a fazer o tratamento para a insuficiência pancreática.
 
“Prevenimos a malnutrição”, que é secundária à disfunção pancreática, intestinal e hepática, “mas também a parte respiratória. Estamos mais atentos quando surgem aquelas complicações pulmonares, como as bronquiolites que são comuns nas crianças pequenas”, explicou a também diretora do serviço de pediatria médica do Hospital de Santa Maria.
 
As manifestações pulmonares podem surgir logo nos primeiros meses de vida e são a principal causa de morbilidade e mortalidade, uma vez que a obstrução das vias respiratórias pelo muco produzido, que é mais espesso do que o normal, causa as infeções respiratórias recorrentes. Com o rastreio é possível fazer prevenção e o doente não é simplesmente diagnosticado quando já existem deteriorações pulmonares.
 
O diagnóstico precoce e a prevenção permitem melhorar bastante a qualidade de vida e a sobrevida destes doentes e reduzir os episódios de internamento hospitalar, especificou Celeste Barreto.
 
O rastreio neonatal tem a grande vantagem de identificar todos os casos, mas até ao início deste projeto, Portugal era dos poucos países da Europa que ainda não tinha este teste incluído nos rastreios neonatais. Apesar de os tratamentos sintomáticos terem melhorado substancialmente a qualidade de vida, na Europa, os doentes tratados vivem aproximadamente até aos 35 anos.
 
Os resultados do rastreio neonatal foram apresentados no CF Meeting Point que decorreu a 3 de maio passado. O Projeto-Piloto ANTDR arrancou no dia 21 de outubro de 21013 e decorre durante um ano nos Centros de Saúde e Maternidades de todo o País.
 
Fonte - ALERT Life Sciences Computing, S.A. (http://www2.alert-online.com/pt/news/health-portal/rastreio-a-fibrose-quistica-detetou-seis-casos?utm_source=NL_NOTICIAS&utm_medium=email&utm_campaign=NL_AHP_20140512)
Doença celíaca é subdiagnosticada em Portugal
Há cerca de 100 mil celíacos "anónimos"

A Doença Celíaca, caracterizada pela "intolerância" ao glúten, que afeta entre 1 e 3% da população portuguesa é subdiagnosticada uma vez que existem cerca de 100 mil celíacos "anónimos".
 
A propósito da 2ª reunião nacional da Doença Celíaca, a realizar sábado, em Braga, a organizadora do evento e médica, Henedina Antunes, revelou à agência Lusa que ainda não é fácil" o dia-a-dia de um celíaco principalmente porque "muitas vezes o é sem saber".
 
A Doença Celíaca (DC) é uma doença autoimune, que afeta indivíduos com predisposição genética, causada pela permanente sensibilidade ao glúten que, ao ser ingerido, provoca lesões na mucosa do intestino e origina uma diminuição da capacidade de absorção dos nutrientes.
 
"Em Portugal existe apenas um estudo sobre a DC. Foi feito aqui em Braga e apontou para uma prevalência da patologia em uma em 134 pessoas. Ou seja, estima-se que entre 1 e 3% dos portugueses sejam celíacos", disse Henedina Antunes, também autora do referido estudo.
 
Apesar dos cálculos, em Portugal "apenas estão diagnosticados 10 mil indivíduos", sinal de que esta é uma doença "subdiagnosticada" ainda hoje. "A verdade é que podem existir até cerca de 100 mil celíacos anónimos. Isto tem consequências na saúde destes indivíduos e afeta-os, seguramente, no bem-estar", alertou.
 
Assim a especialista defende que "aos primeiros sinais deve ser feito o rastreio", exame que, disse, "nem é muito dispendioso, mas pode traduzir-se numa melhoria enorme na qualidade de vida" dos doentes.
 
"Há mulheres a quem só é diagnosticada a DC quando querem engravidar e não conseguem. É um exemplo de como se pode chegar à idade adulta sem que seja apontado o problema embora, indiscutivelmente, tenha havido sinais de alarme ao longo da vida", contou.
 
Os sintomas da DC são "na forma típica, que afeta as crianças, diarreias crónicas, distensão abdominal, vómitos, atrasos no crescimento", na "forma atípica, em adultos, anemia, aftas, dores ósseas, caibras, alterações dermatológicas".
 
A DC, embora não seja uma doença "potencialmente fatal", pode levar à morte porque, explicou Henedina Antunes, "a proibição de ingerir glúten é vitalícia" já que "não há cura" para a patologia.
 
"Muitos alimentos têm glúten e as pessoas não o sabem. Todos os derivados de trigo, cevada, centeio e aveia como pão, torradas, bolachas, massas, bolos, cerveja, entre outros. Daí esta ser uma doença associada a áreas indo-europeias onde aqueles prevalecem na alimentação. Mas já há casos de DC em países como a China, efeitos da globalização alimentar", explicou.
 
De acordo com a especialista, "apesar das restrições, não é impossível conviver com esta doença, embora ainda hoje seja difícil", até porque, referiu, "a oferta, apesar de ter crescido nos últimos 10 anos, não é muita e, em regra, estes alimentos preparados sem glúten são mais caros".
 
Fonte - ALERT Life Sciences Computing, S.A. (http://www2.alert-online.com/pt/news/health-portal/doenca-celiaca-e-subdiagnosticada-em-portugal?utm_source=NL_NOTICIAS&utm_medium=email&utm_campaign=NL_AHP_20140512)
Capacete corretivo não melhora deformação craniana posicional
Estudo publicado no “British Medical Journal”

A utilização de um capacete corretivo não melhora a deformação craniana posicional, defende um estudo publicado no “British Medical Journal”.
 
Uma vez que os crânios dos bebés são muito maleáveis, a pressão constante sobre uma área específica pode fazer com que este mude de forma. Isto é o que ocorre na deformação craniana posicional que é principalmente causada pelo facto de o bebé dormir, durante longos períodos de tempo, na mesma posição.
 
Estudos anteriores demonstraram que desde a campanha lançada, em 1992, pela Academia Americana de Pediatria, a qual aconselhou os pais a colocarem os seus filhos a dormir de barriga para cima de forma a diminuir o risco de morte súbita, o número de crianças afetadas por esta deformação craniana tem aumentando significativamente.
 
Apesar de a maioria das vezes esta deformação desaparecer naturalmente, em casos mais graves é necessário a utilização de um capacete, o qual é conhecido como órtese craniana. Este tratamento é iniciado quando a criança tem 5 ou 6 meses de idade, altura em que o crânio é ainda moldável. A órtese craniana deve ser utilizada até 23 horas por dia, tendo o tratamento uma duração de cerca de 3 a 6 meses.
 
Neste estudo, uma equipa de investigadores holandeses decidiu averiguar qual o impacto da utilização deste tipo de capacetes corretivos na deformação craniana posicional, tendo para tal contado com a participação de 84 bebés afetados por esta condição.
 
Metade das crianças foi obrigada a utilizar, a partir dos 6 meses, capacetes corretivos durante 23 horas por dia, ao longo de seis meses. A outra metade não foi submetida a qualquer tratamento.
 
Após terem avaliado a forma do crânio dos bebés aos dois anos de idade, os investigadores constataram que comparativamente com as crianças que não tinham utilizado o capacete corretivo, as que tinham utilizado não apresentaram melhorias significativas.
 
O estudo apurou que a utilização da órtese craniana fez com que 25,6% das crianças recuperassem completamente da deformação, tendo 22,5% conseguido os mesmos resultados sem qualquer tratamento.
 
Os investigadores constataram que 96% dos pais das crianças que utilizaram os capacetes queixaram-se que estas apresentavam pele irritada, 33% revelou que os seus filhos sentiam dor, 77% disse que o capacete os impediu de abraçar os filhos. Contudo, os pais disseram estar satisfeitos (4.6 em 5) com a forma que a cabeça dos seus filhos tinha adquirido aos dois anos de idade. Os pais das crianças que não foram submetidas a qualquer tratamento demonstraram um grau de satisfação semelhante, 4.4 em 5.
 
"Tendo em conta que a eficácia da utilização do capacete corretivo foi semelhante à conseguida sem tratamento, à elevada prevalência de efeitos colaterais, e aos elevados custos associados à terapia, desencorajamos a utilização de capacete corretivo como um tratamento padrão para crianças saudáveis e deformação craniana posicional moderada a grave”, revelaram em comunicado de imprensa os autores do estudo.
 
Fonte - ALERT Life Sciences Computing, S.A. (http://www2.alert-online.com/pt/news/health-portal/capacete-corretivo-nao-melhora-deformacao-craniana-posicional?utm_source=NL_NOTICIAS&utm_medium=email&utm_campaign=NL_AHP_20140512)
Questionário clínico avalia estado da asma e rinite alérgica em crianças
Teste desenvolvido por portugueses


Um grupo de especialistas portugueses criou o CARATkids, o primeiro questionário clínico que avalia, com precisão, o estado da asma e da rinite alérgica em crianças dos 6 aos 12 anos, e a eficácia dos tratamentos a que essas crianças estão sujeitas.
 
De acordo com João Fonseca, coordenador das Unidades de Imunoalergologia do hospital CUF Porto e instituto CUF Porto e também responsável pelo projeto, o CARATkids é um questionário simples que avalia o controlo - "estado clínico” - da doença alérgica das vias aéreas (asma e rinite) em crianças dos 6 aos 12 anos. São 13 questões, em que oito questões são respondidas pela criança, e cinco pelos pais.”
 
Segundo o comunicado enviado pela CUF Porto, este questionário permite, de forma simples e muito rápida, que o médico avalie o grau de controlo da asma e rinite. João Fonseca refere que o objetivo “não é o diagnóstico da doença, mas sim perceber em que ponto estamos a conseguir atingir os objetivos do tratamento”.
 
Na opinião do imunoalergologista, a grande inovação deste questionário é “ter um número que nos indica, com precisão, como está a evoluir a doença, se a medicação está realmente a funcionar ou se há risco de vir a ter uma agudização da doença”.
 
O CARATkids já foi testado com sucesso em 11 hospitais nacionais. Os resultados de validação, recentemente publicados numa revista científica da área, indicaram que é um teste com elevada sensibilidade e especificidade para a deteção de situações de não controlo da asma e rinite.
 
O teste vai ser agora aplicado em todos os locais em que seja útil conhecer o estado clínico de uma criança com diagnóstico de asma e rinite. “Pode ser antes de uma consulta de Imunoalergologia, ou com o Médico de Família ou Pediatra. Mas também será importante a sua utilização em rastreios, ou mesmo em casa entre consultas médicas”, refere João Fonseca.
 
O coordenador do projeto explica que foi já ministrada formação em dezenas de unidades de saúde, quer hospitalares, quer no âmbito dos Cuidados Primários para a utilização do teste. O CARATkids já foi, também, distribuído a muitas centenas de médicos. “Sabemos que está a ser utilizado com regularidade por muitos médicos, mas o desafio é que passe a ser um teste de rotina na prática clínica, o que é sempre extremamente difícil. Por isso mesmo, já nos próximos dias, estará disponível para impressão no site caratnetwork.org”, conclui.
 
Fonte - ALERT Life Sciences Computing, S.A. (http://www2.alert-online.com/pt/news/health-portal/questionario-clinico-avalia-estado-da-asma-e-rinite-alergica-em-criancas?utm_source=NL_NOTICIAS&utm_medium=email&utm_campaign=NL_AHP_20140512)

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Sistema portátil de deteção do cancro da mama
Estudo realizado pelo Instituto Superior de Engenharia do Porto


O Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP) está a desenvolver um sistema simples e portátil para a deteção do cancro da mama, que pode no futuro ser utilizado em centros de saúde ou consultórios médicos.
 
“Só é preciso analisar o sangue, não é preciso biopsia, é um procedimento muito simples”, disse à agência Lusa o professor adjunto do ISEP e investigador responsável pelo projeto, Hendrikus Nouws.
 
O sistema tem por base um biossensor eletroquímico portátil que irá analisar uma pequena amostra de sangue do paciente e detetar a presença de biomarcadores associados ao cancro da mama.
 
A ideia do investigador é que o sistema não seja “nem muito caro, nem muito grande”, à semelhança dos mecanismos utilizados para medir a glicose em diabéticos, para que seja possível descentralizar a deteção do cancro da mama dos hospitais.
 
Nesta primeira fase, os ensaios com os biossensores foram realizados com amostras sintéticas, sendo a próxima fase a aplicação a amostras de doentes reais, para validação do sistema, até ser possível a sua comercialização.
 
Hendrikus Nouws refriu no entanto que o sistema do biossensor para deteção do cancro da mama se encontra ainda numa “fase muito inicial” e que, sendo uma “área muito sensível”, faltam vários anos de testes e ensaios com amostras reais – para os quais será necessária a colaboração com o IPO – até ser validado pela própria comunidade médica.
 
Este estudo, que está a ser desenvolvida desde 2009 pelo ISEP através do Grupo de Reação e Análises Químicas e em parceria com o IPO-Porto, beneficiou de um financiamento 112 mil euros da Fundação para a Ciência e a Tecnologia.
 
Fonte - ALERT Life Sciences Computing, S.A 8http://www2.alert-online.com/pt/news/health-portal/sistema-portatil-de-detecao-do-cancro-da-mama?utm_source=NL_NOTICIAS&utm_medium=email&utm_campaign=NL_AHP_20140506)
Colmatar problemas ósseos por lesão ou doença
Projeto apresentado esta semana em Braga


Foi apresentado esta semana no encontro dedicado ao tema "Nanotecnologias, Materiais Avançados & Saúde: do conhecimento ao paciente", organizado pelo Health Cluster Portugal, um projeto que tem como objetivo colmatar problemas ósseos, provocados por doença ou acidentes.
 
O responsável pela investigação e professor na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, Domingos Santos, revelou à agência Lusa que este projeto, denominado por “Tribone”, explora “a possibilidade de fabricar biomateriais que serão implantados no corpo humano, nas áreas de cirurgia ortopédica e maxilofacial”.
 
“Através da tecnologia que desenvolvemos neste projeto conseguimos controlar a estrutura interna dos biomateriais de modo a que eles se assemelhem ao osso humano trabecular. E, portanto, no fundo, esses biomateriais possibilitam que as células cresçam por essa estrutura interna e que a regeneração do osso se faça muito mais facilmente e de uma forma muito melhorada. Quando são implantados em substituição do osso humano comportam-se como sendo o próprio osso humano”, acrescentou.
 
O objetivo é que “a sua estrutura se assemelhe à zona lesada, ao osso que teve de ser retirado ou à zona óssea onde houve desgaste ou degeneração. O biomaterial que vai ser implantado deverá ter as propriedades e a configuração próxima ao osso que está a substituir”.
 
Nesta fase, Domingos Santos referiu que atualmente estão “a implantar estes protótipos em ovelhas, na esperança de que, depois de validados os resultados, consigamos ter esta nova tecnologia no mercado daqui por três anos”.
 
“Esta nova tecnologia está particularmente adaptada a grandes séries e, por isso, o nosso grande objetivo é também atingir o mercado internacional”, afirmou.
 
O responsável chamou à atenção para a importância deste projeto que “vai ter aplicação em todas as partes ósseas que sejam lesadas, ou por trauma ou por doença, onde haja necessidade de colocar um substituto do osso”.
 
O projeto, financiado pela Agência de Inovação, foi desenvolvido por um consórcio que envolve a Faculdade de Engenharia do Porto, o Instituto Pedro Nunes, de Coimbra, e três as empresas (Bioskin, Celoplás-Plásticos e Nanologic).
 
Fonte - ALERT Life Sciences Computing, S.A (http://www2.alert-online.com/pt/news/health-portal/colmatar-problemas-osseos-por-lesao-ou-doenca?utm_source=NL_NOTICIAS&utm_medium=email&utm_campaign=NL_AHP_20140506)

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Perturbação do espetro autista: novo método de identificação aos 9 meses
Estudo publicado na revista “Autism”

 
 
 

O perímetro cefálico e o reflexo da inclinação da cabeça podem ajudar na identificação de perturbações do espetro autista em crianças entre os nove e os dozes meses de idade, defende um estudo publicado na revista “Autism”.
 
De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças, nos EUA, é possível identificar perturbações do espetro autista aos dois anos de idade, contudo a maioria das crianças é apenas identificada aos quatro anos. Apesar de vários estudos já terem indicado que os pais destas crianças notam alguns problemas de desenvolvimento no primeiro ano de idade, ainda não existe uma ferramenta de rastreio capaz de identificar esta condição precocemente.
 
Apesar de o questionário M-CHAT ser a ferramenta de rastreio de referência, esta tem de ser lida e completada pelos pais e interpretada por um médico. De acordo com a líder do estudo, Carole A. Samango-Sprouse, “os médicos necessitam de uma ferramenta rápida e eficaz que possa ser aplicada a todas as crianças, independentemente dos seus antecedentes e que consiga identificar perturbações do espetro autista antes dos 12 meses”.
 
Neste estudo os investigadores da Universidade de George Washington, nos EUA, decidiram analisar se o perímetro cefálico e o reflexo da inclinação da cabeça poderiam ser utilizados como biomarcadores para perturbações do espetro autista. Cerca de 1.000 crianças foram sujeitas a este tipo de medições aos quatro, seis e nove meses de idade.
 
O estudo apurou que ao fim dos noves meses, as crianças com perímetro cefálico igual ou superior ao do percentil 75, com um perímetro cefálico 10% discrepante com a sua altura ou aqueles com resultados negativos no teste de reflexo da inclinação da cabeça foram considerados estar em risco de perturbação do espetro autista ou de terem um atraso no desenvolvimento da linguagem. Posteriormente estas crianças foram avaliadas por um especialista do neurodesenvolvimento e neurologista pediátrico.
 
Das 49 crianças que tinham apresentado resultados anormais, 15 foram identificadas com risco de perturbação do espetro autista e 34 com risco de atraso no desenvolvimento da linguagem. Das 15 crianças identificadas com risco de perturbação do espetro autista, entre os nove e os 12 meses de idade, o diagnóstico de 14 foi confirmado aos três anos de idade.
 
Os investigadores referem que vão continuar a analisar a eficácia destes dois potenciais biomarcadores, “pois tal como acontece com outros problemas de desenvolvimento, quando mais cedo forem identificadas as crianças em risco, mais cedo se pode intervir e fornecer o tratamento mais adequado”.

Fonte - Alert (http://www2.alert-online.com/pt/news/health-portal/perturbacao-do-espetro-autista-novo-metodo-de-identificacao-aos-9-meses?utm_source=NL_NOTICIAS_DESTAQUES&utm_medium=email&utm_campaign=NL_AHP_20140428)