segunda-feira, 7 de março de 2011

Inquérito avalia cuidados ao domicílio

Estudo realizado pela DECO

Em relação a países como a Bélgica, Espanha e Itália, Portugal tem um maior peso de cuidadores informais, facto que permite que mais de metade dos inquiridos num estudo da DECO (Associação Portuguesa para a defesa dos consumidores) sobre cuidados ao domicílio permaneça nas suas casas.

A DECO enviou, entre Abril e Junho de 2010, um questionário a uma amostra representativa das populações belga, espanhola, italiana e portuguesa com idades entre os 55 e os 79 anos. No total, foram 2.973 europeus inquiridos, 1.049 dos quais portugueses.

Segundo o estudo, que será publicado na revista Proteste de Março, 82% dos entrevistados portugueses entre os 75 e os 84 anos teriam de ser internados num lar de idosos se não fosse o “apoio e carinho” dos cuidadores.

Refere a mesma notícia que a maioria dos cuidadores informais, em Portugal, são mulheres, sobretudo filhas, mães ou cônjuges. Os cuidadores lavam, passam a ferro, vão às compras, fazem companhia e transportam os idosos. “A satisfação com estes mimos é elevada, mas nem tudo são rosas. Cerca de 40% dos idosos com pouca ou nenhuma autonomia queixam-se de nunca terem recebido cuidados dos mais próximos”, refere o inquérito.

Os cuidados médicos e de enfermagem lideram as necessidades de um quarto dos entrevistados portugueses. Um número semelhante recorreu a uma empregada doméstica. Estes três tipos de apoio são os que mais agradam, com dois terços dos inquiridos a mostrarem-se satisfeitos. Os serviços de emergência médica e os centros de dia reúnem a satisfação de metade dos entrevistados. Para 72% dos inquiridos, o recurso a ajudas teve impacto no orçamento familiar, mas consideram que “é uma despesa imprescindível”.

(Fonte: http://www.alert-online.com/pt/news/health-portal/inquerito-avalia-cuidados-ao-domicilio?utm_source=NL_NOTICIAS&utm_medium=email&utm_campaign=NL_AHP_20110307 ALERT Life Sciences Computing, S.A)

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