Notícia da Plural e Singular da visita da Leopoldina no Centro Hospitalar do Porto
http://www.pluralesingular.pt/index.php/curtas/portugal/737-leopoldina-faz-fisioterapia-e-terapia-da-fala-no-centro-hospitalar-do-porto
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
domingo, 8 de dezembro de 2013
Edição nº 4 da Revista - artigo sobre "Lesão Obstétrica do Plexo Braquial" (pág. 32)
Revista Plural e Singular
Edição nº 5 da Revista - artigo sobre "Paralisia Cerebral - da génese à intervenção" (pág. 36)
Revista Plural e Singular
Revista Plural e Singular
Edição nº 5 da Revista - artigo sobre "Paralisia Cerebral - da génese à intervenção" (pág. 36)
Revista Plural e Singular
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
terça-feira, 23 de julho de 2013
Pessoas com psoríase devem optar por fruta e vegetais
23-07-2013
Existem
alimentos capazes de ajudar a controlar a inflamação da pele, mas
também aqueles que podem contribuir para piorar. De facto, nas férias, é
habitual fazer refeições fora de casa e as alterações na dieta podem
não ser benéficas. A Associação Portuguesa de Psoríase aconselha por
isso uma dieta equilibrada.
"Os doentes com psoríase devem optar por
alimentos como fruta e vegetais, que são boas fontes de fibra e de
minerais, principalmente bróculos, cenoura e papaia. O pescado é sempre
aconselhado, dando preferência aos ricos em ácidos gordos polinsaturados
– ómega 3 -, como cavala, salmão, atum, sardinha ou arenque. Já as
carnes vermelhas e enchidos podem provocar maior irritação da pele, tal
como os alimentos muito condimentados com pimenta ou outras especiarias,
por exemplo. Da dieta devem constar mais alimentos cozidos, em
detrimento dos refogados", explica Paulo Pereira, médico dermatologista.
A água e os sumos podem ser consumidos sem
preocupação, em especial os sumos de fruta naturais, que permitem
reforçar o sistema imunitário, ajudam a combater o stress oxidativo e
previnem a obesidade e os acidentes cardiovasculares. As bebidas
alcoólicas devem ser evitadas, pois aumentam o prurido e tornam o
organismo mais resistente aos tratamentos devido à interação com os
medicamentos.
A psoríase tende a ser mais grave e mais
resistente aos tratamentos nos doentes com excesso de peso. O excesso de
peso nas zonas das dobras cutâneas, como as axilas, virilhas e por
baixo dos seios, podem aumentar o risco de infeções fúngicas e
bacterianas. Por isso, o exercício físico também é aconselhado.
"É da máxima importância combater o excesso
de peso e a síndrome metabólica, e além de contribuir para um estilo de
vida mais saudável, as atividades físicas ajudam a reduzir o stress,
que muitas vezes desencadeia crises de psoríase", alerta o mesmo médico.
Fonte - Vital Health (http://www.vitalhealth.pt/noticias/970-pessoas-com-psoriase-devem-optar-por-fruta-e-vegetais?utm_source=dlvr.it&utm_medium=facebook)
Arandos: como previnem as infeções urinárias?
Estudo publicado no “Canadian Journal of Microbiology ”
Investigadores canadianos descobriram como os arandos previnem as
infeções urinárias, dá conta um estudo publicado no “Canadian Journal of
Microbiology”.
Alguns estudos têm sugerido que os arandos previnem as infeções
bacterianas, pois impedem que as bactérias se agarrem às paredes do
trato urinário, através dos fitoquímicos conhecidos por
proantocianidinas. Contudo, ainda não são bem conhecidos quais os
compostos dos arandos que alteram o comportamento bacteriano.
Neste estudo os investigadores da Universiadde de McGill, no Canadá,
esclarecerem quais os mecanismos biológicos envolvidos na proteção
conferida pelos arandos contras as infeções urinárias. Os resultados do
estudo também sugerem que os derivados destes frutos poderiam ser
utilizados na prevenção da colonização bacteriana em dispositivos
médicos, nomeadamente nos cateteres.
O estudo apurou que o pó de arando foi capaz de inibir a capacidade do
Proteus mirabilis, uma bactéria frequentemente envolvida nas infeções
urinárias complicadas, de popular placas de agar e de se movimentar
nelas. Foi também constatado que elevadas concentrações de pó de arando
reduziam a produção de uma enzima, a urease, que contribui para a
virulência das infeções.
Estes resultados vão de encontro aos previamente obtidos, pela mesma
equipa de investigadores, mostrando que os constituintes dos arandos
impedem a movimentação das bactérias envolvidas neste tipo de infeções. A
análise do genoma da bactéria Escherichia coli uropatogénica indicou
que a expressão do gene que codifica o filamento flagelar da bactéria
estava diminuído na presença das proantocianidinas dos frutos.
Estes resultados são importantes dado que o movimento das bactérias é
um mecanismo chave para a disseminação da infeção, uma vez que as
bactérias “nadam” literalmente para se disseminar no trato urinário e
escapar à resposta imune do hospedeiro.
Os resultados de um outro estudo, também liderado por Nathalie
Tufenkji, sugerem que os derivados dos arandos podem impedir a
disseminação de microrganismos em dispositivos médicos implantáveis como
os cateteres, os quais estão frequentemente envolvidos nas infeções
urinárias.
Fonte - ALERT Life Sciences Computing, S.A. (http://www.alert-online.com/pt/news/health-portal/arandos-como-previnem-as-infecoes-urinarias?utm_source=NL_NOTICIAS_DESTAQUES&utm_medium=email&utm_campaign=NL_AHP_20130722)
segunda-feira, 8 de julho de 2013
Bebés conseguem ler humor das outras crianças
Estudo publicado na revista “Infancy”
As crianças são capazes de entender as emoções umas das outras aos
cinco meses de idade, sugere um estudo publicado na revista “Infancy”.
"Os recém-nascidos não são capazes de dizer aos seus pais se estão com fome ou cansados, então a primeira forma de comunicar é através de afeto ou emoção. Assim, não é de estranhar que no início do desenvolvimento, as crianças aprendam a discriminar mudanças nos afetos", revelou em comunicado de imprensa, uma das autoras do estudo, Ross Flom's.
Aos seis meses de idade, os bebés são capazes de perceber as emoções dos familiares, e aos sete meses de idade, de perceber o estado emocional dos adultos. Com o objetivo de avaliar a perceção das emoções das outras crianças, os investigadores da universidade de Brigham Young University, nos EUA, testaram a capacidade de um bebé emparelhar as vocalizações emocionais de outras crianças com uma expressão facial.
As crianças permaneceram sentadas na frente de dois monitores. Um dos monitores exibia um vídeo de um bebé e sorridente, enquanto o outro mostrava um vídeo de um bebé triste e carrancudo. “Verificámos que, aos cinco meses de idade, uma criança é capaz de emparelhar as vocalizações positivas e negativas com a expressão facial adequada”, revelou a investigadora.
“Este é o primeiro estudo a mostrar uma capacidade de correspondência de uma criança tão pequena. Eles estão expostos ao afeto através das vozes e rostos dos seus pares, que são provavelmente mais familiares para eles, pois é desta forma que eles são capazes de transmitir ou comunicar emoções positivas e negativas", acrescentou.
De acordo com os autores do estudo, estes resultados vão ao encontro da noção de que os bebés são altamente sensíveis e são capazes de compreender algum nível de emoção. “Os bebés aprendem mais nos seus primeiros dois anos e meio de vida do que na sua vida inteira, o que mostra a importância de analisar como e o que é que os bebés aprendem, e como isto os pode ajudar a aprender outras coisas”, referiu Ross Flom's.
Os investigadores estão já a programar novos estudos, no sentido de
realizar testes semelhantes em bebés ainda mais novos, os quais irão ver
e ouvir os seus próprios vídeos.
Fonte - ALERT Life Sciences Computing, S.A. (http://www.alert-online.com/pt/news/health-portal/bebes-conseguem-ler-humor-das-outras-criancas?utm_source=NL_NOTICIAS&utm_medium=email&utm_campaign=NL_AHP_20130708)
Recidiva do melanoma maior do que a esperada
Estudo publicado no “Journal of the American College of Surgeons”
A recidiva do melanoma é mais comum 10 ou mais anos após o início do
tratamento do que o anteriormente pensado, ocorrendo em mais de um em
cada 20 pacientes, sugere um estudo publicado no “Journal of the
American College of Surgeons”.
Para o estudo os investigadores do Saint John's Health Center, nos EUA,
contaram com a participação de 4.731 pacientes que tinham sido
diagnosticados com melanoma e que foram acompanhados durante um longo
período de tempo. Após uma década sem sinais de cancro, 408 dos
participantes tiveram uma recidiva.
O estudo constatou que, nos primeiros 15 anos após o tratamento
inicial, a taxa de recidiva foi de 6,8%, e ao fim de 25 anos foi de
11,3%. Após os investigadores terem incluído apenas os pacientes que
tinham sido submetidos ao tratamento inicial, foi constatado que 6,9%
dos 4.731 pacientes sofreram uma recaída deste tipo de cancro.
“Ao que tudo indica a recidiva do melanoma nunca é completamente
eliminada”, revelou, em comunicado de imprensa, um dos autores do
estudo, Mark Faries. De acordo com estes resultados, o investigador
defende que os pacientes diagnosticados com melanoma deveriam ser
acompanhados ao longo de toda a vida.
Os investigadores também constataram que a recaída tardia deste tipo de
cancro era menos predominante nos homens, comparativamente com os
pacientes cujo cancro tinha reativado nos primeiros três anos. Foi ainda
observado que os pacientes cujo cancro não foi reativado pelo menos nos
primeiros dez anos eram, em média, mais novos comparativamente com
aqueles em que houve uma reativação precoce.
O estudo apurou que, comparativamente com os pacientes que tiveram uma
recaída precoce, os que tiveram uma recaída tardia tinham um melanoma
com características mais favoráveis e apresentavam um risco 40% menor de
morrer deste tipo de cancro.
"Felizmente, a grande maioria dos pacientes com melanoma que não têm
sinais de doença ao longo de mais de 10 anos, não têm uma recidiva.
Contudo, os pacientes necessitam de estar cientes de que os sintomas
persistentes ou inexplicados, em qualquer zona do organismo, podem ser
um sinal da recidiva do melanoma, devendo certificar-se junto do seu
médico que os sintomas não estão relacionados”, conclui o investigador.
Fonte - ALERT Life Sciences Computing, S.A. (http://www.alert-online.com/pt/news/health-portal/recidiva-do-melanoma-maior-do-que-a-esperada?utm_source=NL_NOTICIAS&utm_medium=email&utm_campaign=NL_AHP_20130708)
Células da placenta evitam transmissão de vírus para o feto
Estudo publicado nos “Proceedings of the National Academy of Sciences”
As células da placenta parecem ter uma capacidade única para que os
vírus não sejam transmitidos da mãe para o filho, dá conta um estudo
publicado nos “Proceedings of the National Academy of Sciences”.
O líder do estudo, Yoel Sadovsky, referiu que é imperativo que o feto
esteja protegido das infeções, de forma a se desenvolver adequadamente.
Mas o modo como a placenta, uma barreira passiva entre a mãe e o feto, é
capaz de exercer esta proteção não tinha sido clarificado, até à data.
“O nosso estudo demonstrou como alguns dos mecanismos complexos e
elegantes das células placentárias humanas, conhecidas por trofoblastos,
evoluíram para impedir que os vírus infetem as células”, revelou em
comunicado de imprensa o investigador.
Neste estudo os investigadores da Universidade de Pittsburgh, nos EUA,
expuseram células trofoblásticas humanas a vários vírus. Contrariamente
às células não placentárias, os trofoblastos mostraram-se resistentes à
infeção, não sendo este o resultado da incapacidade do vírus se associar
ou entrar nas células.
O estudo apurou que, quando o meio em que os trofoblastos foram
cultivados foi transferido para células não placentárias, estas também
se tornaram resistentes à infeção. Os investigadores verificaram
igualmente que, quando o meio tinha sido exposto a ultrassons, a
resistência aos vírus já não era transferida para as células não
placentárias. Este achado conduziu à análise dos exossomas, pequenas
vesículas que são secretas por trofoblastos e que são sensíveis aos
ultrassons.
Os autores do estudo verificaram que os exossomas tinham fragmentos
genéticos denominados por microRNA que eram capazes de induzir a
autofagia, um mecanismo envolvido na reciclagem celular e na
sobrevivência. O bloqueio da autofagia, pelo menos parcialmente,
restaurou a vulnerabilidade das células à infeção.
"Os nossos resultados sugerem que esta via pode ser uma adaptação
evolutiva para proteger o feto e a mãe das infeções víricas. Talvez
sejamos capazes de utilizar estes microRNAs para reduzir o risco de
infeção viral noutras células, ou talvez utilizá-las no tratamento de
doenças onde reforço autofagia seria benéfico”, conclui uma das
coautoras do estudo, Carolyn Coyne.
Fonte - ALERT Life Sciences Computing, S.A. (http://www.alert-online.com/pt/news/health-portal/celulas-da-placenta-evitam-transmissao-de-virus-para-o-feto?utm_source=NL_NOTICIAS&utm_medium=email&utm_campaign=NL_AHP_20130708)
Distúrbios de sono são indicadores de doenças neurológicas
Alerta da Sociedade Europeia de Neurologia
Os distúrbios de sono poderão ser indicadores de problemas neurológicos graves, sugere a Sociedade Europeia de Neurologia.
“Passamos um terço da nossa vida a dormir: Se o sono não é normal, o
nosso cérebro também não funciona apropriadamente”, revelou, em
comunicado de imprensa, o presidente da Sociedade Europeia de
Neurologia, Claudio L. Bassetti, durante o 23º congresso desta
organização.
O investigador critica o facto de os distúrbios de sono serem muitas
vezes negligenciados e não serem encarados com seriedade, apesar de
serem frequentes e tratáveis. Cerca de 10% da população é afetada por
uma desta condições e a sua frequência aumenta com a idade.
Vários estudos, apresentados no decurso do congresso, demonstraram que
dois terços dos indivíduos com doenças de uma fase do sono conhecida por
REM (do inglês, Rapid Eye Movement), desenvolvem doença de Parkinson,
demência de corpos de Lewy ou atrofia de múltiplos sistemas. Ou seja, os
problemas de sono podem funcionar como um sinal de aviso para o
desenvolvimento de doenças neurológicas futuras.
O investigador refere que a insónia profunda com distúrbios de sono REM
também se tem associado a doenças autoimunes do cérebro e delirium
tremens. A sonolência diurna excessiva poder ser indicadora de acidente
vascular cerebral, esclerose múltipla ou narcolepsia.
A qualidade do sono também permite prever se uma doença neurológica vai
melhorar ou piorar. Vários estudos têm indicado que o sono desempenha
um papel importante no processo de reparação do cérebro. Na verdade, o
sono é importante para que o cérebro recupere de um acidente vascular
cerebral.
Na opinião do investigador, será necessária uma maior cooperação
interdisciplinar para que os problemas de sono sejam levados em
consideração, especialmente porque estes problemas não afetam só o
sistema nervoso.
Claudio L. Bassetti conclui que apenas recentemente os neurologistas
começaram a investigar com alguma intensidade a associação entre o sono e
o desenvolvimento de doenças neurológicas. “O próximo passo é
investigar se as medidas de promoção do sono poderão aumentar os
resultados das terapias associadas às doenças neurológicas”, acrescentou
o investigador.
Fonte - ALERT Life Sciences Computing, S.A. (http://www.alert-online.com/pt/news/health-portal/disturbios-de-sono-sao-indicadores-de-doencas-neurologicas)
Sono aumenta benefício cardiovascular dos hábitos saudáveis
Estudo publicado no “European Journal of Preventive Cardiology”
Uma boa noite de sono pode aumentar os benefícios da atividade física,
da adoção de uma dieta saudável, do consumo moderado de álcool e de não
fumar, na proteção contra as doenças cardiovasculares, revela um estudo
publicado no “European Journal of Preventive Cardiology”.
Para o estudo os investigadores do National Institute for Public Health
and the Environment, na Holanda, contaram com a participação de 6.672
homens e 6.672 mulheres que tinham entre 20 a 65 anos e que no início do
estudo não tinham doenças cardiovasculares. Os participantes foram
acompanhados ao longo de uma média de 12 anos. Foram registados dados
sobre a prática de atividade física, dieta, consumo de álcool, tabagismo
e duração do sono, entre 1993 e 1997.
O estudo apurou que a combinação dos quatro hábitos saudáveis estava
associada com um risco 57% menor de doença cardiovascular, fatal e não
fatal, e um risco 67% menor de ocorrência de eventos fatais.
Os investigadores verificaram que dormir pelo menos sete horas também
diminuía o risco de doenças cardiovasculares e doenças cardiovasculares
fatais em 22 e 43%, respetivamente. Quando estas horas suficientes de
sono foram conjugadas com os outros quatro hábitos, o efeito protetor
foi ainda maior, resultando numa diminuição de 65% para o risco de
desenvolvimento de doenças cardiovasculares e 83% pra a ocorrência de
eventos fatais.
“Se todos os participantes aderissem aos cinco hábitos saudáveis, 36%
das doenças cardiovasculares e 57% das doenças cardiovasculares fatais
poderiam ser teoricamente impedidas ou adiadas. O impacto que a duração
do sono pode ter na saúde pública, aliada aos outros hábitos saudáveis,
pode ser substancial”, revelaram em comunicado d imprensa os autores do
estudo.
Os investigadores referem que estes resultados poderão ser explicados
tendo em conta que a duração insuficiente de sono tem sido associada a
uma maior incidência de excesso de peso, obesidade, hipertensão, níveis
elevados de pressão arterial, colesterol total, hemoglobina e
triglicerídeos. Estes efeitos são consistentes com a hipótese de a
duração de sono estar diretamente associada ao risco de doença
cardiovascular.
Apesar destes resultados ainda necessitarem de ser confirmados a autora
principal do estudo, Monique Verschuren, refere que uma boa noite de
sono deverá ser referida como um modo adicional de diminuir o risco
cardiovascular.
Fonte - ALERT Life Sciences Computing, S.A. (http://www.alert-online.com/pt/news/health-portal/sono-aumenta-beneficio-cardiovascular-dos-habitos-saudaveis?utm_source=NL_NOTICIAS_DESTAQUES&utm_medium=email&utm_campaign=NL_AHP_20130708)
Stress nunca deve ser menosprezado
Estudo publicado no “The European Heart Journal”
Uma equipa internacional de investigadores demonstrou que é essencial
as pessoas estarem atentas ao stress a que são submetidas e nunca o
menosprezarem, pois para aquelas que acreditam que o stress está a
afetar a sua saúde, o risco de sofrerem um enfarte agudo do miocárdio
está de facto aumentado, dá conta um estudo publicado no “The European
Heart Journal”.
Hoje em dia o stress é reconhecido como um dos principais problemas de saúde. Quando as pessoas enfrentam uma situação que é considerada stressante, podem manisfestar vários sintomas físicos, emocionais e comportamentais, nomeadamente ansiedade, dificuldade de concentração, problemas de pele, enxaquecas, etc. Estudos anteriores já tinham demonstrado que as alterações fisiológicas associadas ao stress podem ter um efeito adverso sobre a saúde.
Neste estudo, os investigadores, liderados por Hermann Nabi do INSERM, em França, foram mais longe, tendo analisado pessoas que se diziam stressadas, de forma a estudar em maior detalhe se havia alguma associação entre esta condição e a ocorrência de doença coronária, anos mais tarde.
Para o estudo, os investigadores franceses, finlandeses e britânicos contaram com a participação de 7.268 indivíduos que foram acompanhados ao longo de 18 anos. Todos os participantes foram submetidos a um questionário para avaliar até que ponto se sentiam stressados, e se este facto afetava a sua saúde. As respostas possíveis incluíam: nada, pouco, moderadamente, muito, ou extremamente. Os indivíduos foram também questionados sobre outros fatores que poderiam afetar a sua saúde, tendo sido levada em conta a pressão arterial, diabetes, índice de massa corporal e dados sócio-demográficos.
Os participantes que, no início do estudo, revelaram que a sua saúde era "muito" ou "extremamente" afetada pelo stress, tinham mais do dobro de risco (2,12 vezes maior) de sofrer ou morrer de um enfarte agudo do miocárdio, comparativamente com aqueles que não indicaram qualquer efeito do stress na sua saúde.
Do um ponto de vista clínico, estes resultados sugerem que a perceção do impacto do stress na saúde do paciente pode ser altamente precisa, na medida em que se pode prever um evento de saúde grave e comum como a doença coronária.
Adicionalmente o estudo também apurou que esta associação não é afetada pelos fatores biológicos, comportamentais ou psicológicos. No entanto, a capacidade para lidar com o stress difere bastante entre os indivíduos, dependendo dos recursos disponíveis, tais como o apoio de amigos e familiares.
“A mensagem a reter deste estudo é que as queixas dos doentes sobre os efeitos do stress na sua saúde não devem ser ignoradas em ambiente clínico, pois podem indicar um risco aumentado de desenvolver e morrer de doença coronária”, conclui Hermann Nabi.
Fonte - ALERT Life Sciences Computing, S.A. (http://www.alert-online.com/pt/news/health-portal/stress-nunca-deve-ser-menosprezado?utm_source=NL_NOTICIAS_DESTAQUES&utm_medium=email&utm_campaign=NL_AHP_20130708)
segunda-feira, 20 de maio de 2013
Soja e tomate ajudam na prevenção do cancro da próstata
Estudo realizado pela University of Illinois
O consumo simultâneo de soja e tomate poderá ajudar na prevenção do
cancro da próstata, sugere um estudo realizado pela University of
Illinois, EUA.
Neste estudo os investigadores, liderados por John Erdman, utilizaram
ratinhos geneticamente modificados que desenvolviam cancro da próstata
agressivo e de rápida progressão. Os animais, que tinham entre quatro a
oito semanas de idade, foram divididos em quatro grupos distintos: um
dos grupos foi alimentado com 10% de tomate em pó, um outro com 2% de
soja, o terceiro com soja e tomate e o quarto grupo foi submetido a uma
alimentação habitual, ou seja, sem soja e tomate.
O estudo apurou que o consumo de soja, tomate e a combinação destes
dois nutrientes conduziu a uma redução significativa na incidência do
cancro da próstata. Contudo, o grupo dos animais alimentados com soja e
tomate foi o que obteve os melhores resultados. Apenas 45% dos animais
alimentados com estes dois nutrientes desenvolveu este tipo de cancro
comparativamente a 65% alimentados apenas com tomate e os 66%
alimentados com soja.
Apesar de o cancro da próstata ser o cancro mais frequentemente
diagnosticado entre os homens, é curável em cerca de 100% dos casos
quando diagnosticado e tratado precocemente. Nos idosos diagnosticados
com esta doença este tende a ser um cancro de crescimento lento. Uma das
coautoras do estudo, Krystle Zuniga, refere que os médicos recomendam
habitualmente nestes casos uma “espera vigilante” em detrimento dos
procedimentos cirúrgicos e ou radioterapia
A investigadora refere que os resultados obtidos em ratinhos sugerem
que os homens com 55 anos que querem diminuir o seu risco de cancro da
próstata deverão consumir três a quatro porções de tomate por semana e
uma a duas porções de soja por dia.
Os investigadores acrescentaram que estes resultados também reforçam as
recomendações dadas no sentido de as pessoas se certificarem que as
suas dietas contêm uma grande variedade de frutas e legumes.
John Erdman refere ainda que é preferível consumir tomate na sua
totalidade em vez de suplemento de licopeno e beber leite soja em vez de
consumir apenas as isoflavonas presentes na soja. “Quando se consome os
alimentos na sua totalidade estamos expor o organismo a uma vasta gama
de componentes anticancerígenos e bioativos”, conclui o investigador.
Fonte - ALERT Life Sciences Computing, S.A. (http://www.alert-online.com/pt/news/health-portal/soja-e-tomate-ajudam-na-prevencao-do-cancro-da-prostata?utm_source=NL_NOTICIAS_DESTAQUES&utm_medium=email&utm_campaign=NL_AHP_20130520)
segunda-feira, 13 de maio de 2013
Composto da crista do galo protege articulações
Estudo do laboratório espanhol Actafarma
Um grupo de cientistas espanhóis especializados em biotecnologia
descobriram um composto ortomolecular extraído da crista do galo que é
capaz de aumentar dez vezes a actividade das células que melhoram a
mobilidade articular e evitam a deformação das articulações.
Este composto, segundo informou, em comunicado de imprensa a líder da
investigação Ingrid Möller, investigadora do laboratório Actafarma, é o
princípio activo fundamental de um novo produto regenerador articular
denominado Movial.
O composto estimula as células da membrana sinovial para fabricar o
denominado líquido sinovial, essencial para reduzir o desgaste das
superfícies durante o movimento das articulações do corpo (ombros,
cotovelos, joelhos etc.), dado que absorve os impactos e preenche as
cavidades da cartilagem. “Este fluido sinovial não é estático, já que é
constantemente absorvido pelo organismo. O movimento estimula a sua
formação, mas o excesso de carga muda a sua viscosidade", disse a
investigadora, citada pela imprensa espanhola.
Quando o líquido sinovial é anormal, narcotiza o movimento da
articulação, provocando uma sensação de falta de lubrificação que leva a
que as articulações rocem entre elas. Entre as possíveis causas desta
anormalidade estão o excesso de peso e a idade, assim como o exercício
inadequado ou excessivo.
"Alguns componentes denominados mucopolissacarídeos e que estão
presentes nas cristas dos galos, junto com o colagénio e outros
elementos essenciais, optimizam o trabalho das células sinoviais, por
isso, se uma pessoa os ingere de forma regular e numa dose adequada,
ajudam a prevenir estas desordens articulares. O composto sintetizado a
partir destes mucopolissacarídeos permite optimizar a saúde das
articulações e pode ser tomado em períodos de maior actividade",
explicou Ingrid Möller.
Para ressaltar a importância desta descoberta, Ingrid lembrou que
"metade da população vê a perda de mobilidade como o primeiro sintoma de
envelhecimento, antes mesmo das rugas, e que o factor hereditário é um
ponto essencial, já que 92% das mulheres temem herdar a deformidade. Com
a passagem do tempo, o líquido sinovial diminui e as articulações
deformam-se. Este composto mantém, melhora e aumenta os níveis de
líquido sinovial. O seu uso preventivo é muito importante, já que se for
tomado a partir dos 35 anos pode manter articulações saudáveis e assim
levar ao envelhecimento com uma qualidade de vida excelente".
Fonte - ALERT Life Sciences Computing, S.A. (http://www.alert-online.com/pt/news/health-portal/composto-da-crista-do-galo-protege-articulacoes)
Mais prescrição menos informação
Estudo coordenado pela Escola Nacional de Saúde Pública
Há uma tendência para a prescrição de medicamentos no Serviço Nacional
de Saúde (SNS), em detrimento de uma orientação para comportamentos
saudáveis, segundo um estudo coordenado pela Escola Nacional de Saúde
Pública (ENSP).
Esta é uma das conclusões do Think Tank “Saúde que Conta”, que este ano
é dedicado ao tema da decisão partilhada em saúde. A notícia avançada
pela agência Lusa refere que peritos concluíram que, apesar dos esforços
que têm vindo a ser desenvolvidos, continua a haver “uma tendência para
a prescrição de medicamentos em detrimento de uma orientação para
comportamentos saudáveis e de mudança de estilo de vida”.
Um padrão que os especialistas também identificaram no acompanhamento
das doenças cardiometabólicas, como a doença cardíaca, dislipidemia,
diabetes e hipertensão.
A esta tendência junta-se “o pouco tempo disponível para cada consulta,
o que reduz o tempo para interação entre o médico e o doente e a
possibilidade de partilha de opiniões. A informação clínica que o doente
tem à disposição é, muitas vezes, insuficiente para que se torne ativo
na tomada de decisões e interventivo durante a consulta”, refere o
documento.
De acordo com Ana Escoval, professora da ENSP e coordenadora do projeto
“Saúde que Conta”, “a participação dos doentes no planeamento e
execução dos cuidados que recebem tem vindo a ganhar relevância ao longo
dos anos, pois os doentes devem ser considerados como parte integrante
da sua equipa de saúde”.
Os peritos defendem, para ultrapassar as barreiras identificadas, uma
aposta na informação dos utentes e dos profissionais de saúde e na
melhoria das suas competências comunicacionais.
“É fundamental que o médico saiba desconstruir a complexidade de
algumas mensagens e adaptar o seu discurso ao seu público, nem sempre
com níveis de literacia suficientes para entender a terminologia
clínica”, adianta.
A especialista em saúde pública sublinha que, “muitas vezes os utentes
têm dificuldade em compreender as instruções da medicação e não o dizem,
com receio de serem considerados analfabetos. Tendo acesso a informação
isenta, honesta e adequada, o cidadão fica capacitado para dialogar
sobre a sua doença ou tratamento”, adiantou.
Fonte - ALERT Life Sciences Computing, S.A. (http://www.alert-online.com/pt/news/health-portal/mais-prescricao-menos-informacao?utm_source=NL_NOTICIAS&utm_medium=email&utm_campaign=NL_AHP_20130513)
segunda-feira, 15 de abril de 2013
Doenças reumáticas: necessitam de reforço das especialidades
Declarações do secretário de Estado da Saúde
As doenças reumáticas necessitam de uma integração mais eficaz entre os
cuidados primários e hospitalares e de um “reforço das especialidades”
nos hospitais, defendeu o secretário de Estado da Saúde.
“Entre 20 a 30% da população em Portugal sofrerá de doenças reumáticas,
que causam um tremendo sofrimento individual e custos sociais
muitíssimo importantes”, muitos dos quais são decorrentes das reformas
antecipadas, revelou à agência Lusa Manuel Teixeira.
Sendo um “problema de saúde pública”, estas doenças constituem “um
desafio muito grande para os sistemas de saúde”, que se torna ainda
maior “quando se vivem situações em que os recursos se tornam bastante
mais escassos”, como a situação que o país atravessa.
De acordo com Manuel Teixeira, a “boa gestão da doença reumática
necessita de uma grande proximidade ao sistema de saúde, de bons
cuidados primários, de uma boa integração entre os cuidados primários e
os cuidados hospitalares e o reforço das especialidades nos cuidados
hospitalares”. Contudo, “o sistema de saúde português ainda não atingiu
de forma perfeita esse objetivo”.
“A gestão da doença crónica em Portugal ainda não é feita de forma tão
integrada como é desejável e absolutamente necessária, sendo necessário
trabalho adicional”, disse o governante.
Manuel Teixeira salientou ainda a importância da plataforma de dados de saúde para cumprir este objetivo, uma vez que permite aos profissionais de saúde, independentemente do local onde estão a exercer a sua atividade, aceder aos registos clínicos dos utentes.
Manuel Teixeira salientou ainda a importância da plataforma de dados de saúde para cumprir este objetivo, uma vez que permite aos profissionais de saúde, independentemente do local onde estão a exercer a sua atividade, aceder aos registos clínicos dos utentes.
“A plataforma já está implementada na maioria dos serviços do Serviço
Nacional de Saúde. Isto vai permitir que os contactos dispersos dos
doentes feitos em vários serviços de saúde tenham um fio condutor,
centrado no próprio doente”, explicou.
Para o secretário de Estado, é necessário garantir que os tratamentos
que os doentes estão a receber são os adequados: “A sociedade exige de
uma forma veemente que os tratamentos que são muitos dispendiosos
garantam ganhos em saúde”.
António Vilar frisou que “não há nenhuma doença que faça sofrer tanto,
tanta gente, durante tanto tempo” como a artrite reumatoide, que afeta
cerca de 40.000 portugueses.
Fonte - ALERT Life Sciences Computing, S.A. (http://www.alert-online.com/pt/news/health-portal/doencas-reumaticas-necessitam-de-reforco-das-especialidades?utm_source=NL_NOTICIAS&utm_medium=email&utm_campaign=NL_AHP_20130415)
terça-feira, 2 de abril de 2013
Cancro do pulmão e a internet: o que têm em comum?
Estudo publicado na revista “Cancer Research”
O mesmo tipo de modelo matemático utilizado na previsão da popularidade
dos sites da internet pode também ajudar a mapear o modo como o cancro
do pulmão se dissemina no organismo, dá conta um estudo publicado na
revista “Cancer Research”.
Neste estudo, uma equipa de investigadores de várias universidades e
institutos de investigação dos EUA decidiram utilizar um algoritmo
similar ao Google PageRank para analisar os padrões de disseminação do
cancro do pulmão. “Esta investigação demonstra como a Internet é
semelhante a um organismo vivo. Os mesmos tipos de ferramentas que nos
ajudam a entender a propagação de informação através da web podem ajudar
a compreender a disseminação do cancro no organismo”, revelou, em
comunicado de imprensa, Paul Newton, da University of Southern
California, nos EUA.
Através da aplicação de um sistema matemático sofisticado, os
investigadores constataram que as metástases do cancro do pulmão não se
disseminam numa única direção, desde o local primário do tumor até às
zonas mais distantes. Contrariamente à visão médica tradicional, as
células cancerígenas movimentam-se, simultaneamente, em mais do que uma
direção.
O estudo também apurou que o primeiro local para onde as células
tumorais se disseminam desempenha um papel importante na progressão da
doença. Foi verificado que algumas zonas do organismo funcionam como
esponjas, impedindo que as células cancerígenas se disseminem. Por outro
lado, há outras zonas que funcionam como disseminadoras.
Os investigadores verificaram que os principais disseminadores são as
glândulas adrenais e os rins, enquanto os nódulos linfáticos, fígado e
ossos são as principais “esponjas”.
Na opinião dos autores do estudo, estes resultados poderão ter algum
impacto nos cuidados de saúde, uma vez que poderão ajudar os médicos na
escolha dos tratamentos mais adequados. Caso se saiba a zona do
organismo para onde o cancro se disseminou, a utilização de exames de
imagens e intervenções poderá ser rapidamente considerada de forma a
focar o tratamento antes das células se disseminarem ainda mais.
O controlo da disseminação do cancro é vital para os cuidados prestados
ao paciente. Enquanto um tumor do cancro primário (confinado a um único
local) na maioria das vezes não é fatal, o prognóstico de um paciente
pode piorar se o cancro se metastizar.
Fonte - ALERT Life Sciences Computing, S.A 8http://www.alert-online.com/pt/news/health-portal/cancro-do-pulmao-e-a-internet-o-que-tem-em-comum?utm_source=NL_NOTICIAS_DESTAQUES&utm_medium=email&utm_campaign=NL_AHP_20130401)
sexta-feira, 22 de março de 2013
Associação Salvador lança aplicação para visitantes com mobilidade reduzida
A Associação Salvador lançou ontem a aplicação Portugal Acessível Mobile
que visa facilitar as deslocações e fomentar o turismo de pessoas com
mobilidade reduzida, uma ferramenta que se destina aos portugueses e
também aos turistas estrangeiros de férias em Portugal.
Disponível em português, inglês e alemão, a nova aplicação para
smartphones inclui informações sobre as acessibilidades físicas de
diversos espaços a nível nacional, num total de 3.500 espaços de
alojamento, cultura e lazer, restaurantes, praias, transportes, entre
outros, devendo incluir também itinerários turísticos acessíveis em
breve.
“A grande mais-valia em relação a outros guias é o facto de todos os
espaços serem visitados pessoalmente por um elemento da Associação
Salvador, garantindo assim a fiabilidade da informação disponibilizada”,
lê-se em comunicado da associação.
A nova aplicação conta com o patrocínio da Fundação PT e da Microsoft,
está disponível para aparelhos com sistema iOS, Android e Windows phone,
tendo sido lançada ontem, pelas 12h00, em Lisboa.
“A nova aplicação Portugal Acessível Mobile não é um mero guia de locais
acessíveis para as pessoas com deficiência motora; é, também, uma forma
de explicar que, para uma sociedade ser democrática, é fundamental que,
todos, sem excepção, tenham o direito a aceder aos mesmos locais em
condições de igualdade”, afirma Salvador Mendes de Almeida, fundador da
Associação Salvador.
O responsável explica ainda que a aplicação Portugal Acessível Mobile
pretende também “fomentar o turismo acessível, possibilitando que os
turistas estrangeiros com mobilidade reduzida tenham acesso a informação
útil que possa facilitar a sua estadia”.
Fonte - http://www.turisver.com/article.php?id=60478
segunda-feira, 4 de março de 2013
Caminhar reduz risco de acidente vascular cerebral
Estudo publicado na revista “Stroke”
As mulheres que caminham mais de três horas por semana apresentam um menor risco de sofrer um acidente vascular cerebral (AVC), dá conta um estudo publicado na revista “Stroke”.
O estudo, conduzido pelos investigadores da Consejería de Sanidad de
Murcia, em Espanha, contou com a participação de 33.000 homens e
mulheres que tinham idades compreendidas entre 29 e 69 anos. Todos os
participantes foram questionados sobre a quantidade de exercício físico
que tinham praticado entre 1992 e 1996. Os participantes foram
acompanhados até 2006 e foram quantificados o número de complicações
cardiovasculares que tinham ocorrido.
O estudo apurou que, em comparação com as mulheres que praticavam pouco
exercício físico ou que praticavam exercício cardiovascular de elevada
intensidade, as que caminhavam pelo menos 210 minutos (3 horas) por
semana apresentavam um menor risco de desenvolver um AVC.
No final do período de acompanhamento, os investigadores verificaram
que tinham ocorrido 442 AVC entre os participantes. Uma análise mais
detalhada demonstrou que as mulheres que caminhavam mais de três horas
por semana apresentavam um risco 43% menor de desenvolver AVC,
comparativamente com as que não praticavam qualquer atividade física.
Contudo, foi verificado que as caminhadas semanais não diminuíram o
risco de desenvolvimento de AVC entre os homens. Na opinião dos autores
do estudo, estes resultados podem ser atribuídos ao facto de os homens
incluídos neste estudo se encontrarem, em média, em melhor forma.
“A mensagem para a população geral é sempre a mesma, ou seja, a prática
de atividade física moderada é boa para a saúde”, revelou em comunicado
de imprensa, o líder do estudo, José María Huerta.
Na verdade a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a prática de
pelo menos 150 minutos de exercício moderado por semana, de forma a
manter uma vida saudável e a impedir a ocorrência de problemas
cardiovasculares.
Fonte - ALERT Life Sciences Computing, S.A. (http://www.alert-online.com/pt/news/health-portal/caminhar-reduz-risco-de-acidente-vascular-cerebral)
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