Proteínas no sangue poderão diagnosticar autismo mais cedo
Estudo publicado na revista “Journal of Neuroinflammation”
As perturbações do espetro do autismo poderão ser diagnosticadas mais cedo através da medição de um conjunto de proteínas, demonstrou um estudo.
Conduzido por uma equipa de investigadores do Instituto do Cérebro Peter O’Donnell Jr. Do Complexo Médico da Universidade do Texas, EUA, o estudo procurou, à semelhança de outros, um melhor diagnóstico da doença através de medições biológicas em vez de sintomas comportamentais.
O estudo demonstrou que os níveis de duas proteínas que tinham sido anteriormente identificadas como potenciais marcadores das perturbações do espetro do autismo (PEA) - a hormona estimulante da tiroide (TSH) e a Interleucina 8 (IL-8) - permitem diagnosticar com exatidão cerca de 75% das crianças analisadas.
Adicionalmente, a medição conjunta das duas proteínas permitiu um aumento na exatidão de diagnóstico para 82%.
As evoluções nesta área poderiam conduzir a uma intervenção mais precoce e ajudar a limitar os efeitos provocados pelo autismo.
“O PEA é uma doença muito heterogénea e se pudermos identificar biomarcadores, mesmo para um subgrupo de pacientes com PEA, poderia ser extremamente útil não só para a obtenção de um diagnóstico precoce, mas também para o desenvolvimento de tratamentos”, explicou Dwight German, docente de Psiquiatria e autor principal do estudo.
As PEA são caracterizadas por problemas com a interação social e comunicação, bem como padrões de comportamento repetitivos.
A maioria dos casos de autismo são apenas diagnosticados perto dos quatro anos de idade, quando se tornam mais visíveis os problemas de comunicação e de sociabilidade.
Fonte - http://www.alert-online.com/pt/news/health-portal/proteinas-no-sangue-poderao-diagnosticar-autismo-mais-cedo?utm_source=NL_NOTICIAS&utm_medium=email&utm_campaign=NL_AHP_20170710 - ALERT Life Sciences Computing, S.A.
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