Fratura do fémur: 10% morre no ano seguinte
Investigação do Hospital Garcia de Orta
Especialistas do Hospital Garcia de Orta concluem que pelo menos uma em
cada dez pessoas com fratura no fémur morre no ano seguinte ao
acidente.
O estudo apresentado na semana passado ao longo do VIII Congresso de
Reumatologia, que decorreu em Vilamoura, analisou os pacientes admitidos
ao longo do ano de 2015 no Hospital Garcia de Orta, recorrendo aos
registos clínicos para fazer uma avaliação.
De acordo com os dados parciais a que a agência Lusa teve acesso, são
entre 10% a 20% os doentes que sofrem uma fatura no fémur (considerada a
principal consequência de quem sofre de osteoporose) a morrer no ano
seguinte ao episódio.
Os fatores que surgem associados àquela taxa de mortalidade são a idade
avançada, a falta de diagnóstico da doença antes da fratura e a
ausência de tratamento para a osteoporose.
Os especialistas envolvidos no estudo referem que as fraturas
recorrentes aumentam o risco de vida dos doentes e reforçam que o
diagnóstico e tratamento devem ser eficazes e iniciados o mais cedo
possível.
Cerca de 70% do total de doentes – dos 348 estudados – sofriam de uma
ou duas patologias, sendo a hipertensão o problema mais reportado. As
fraturas mais frequentes, em 60% das situações, envolveram a região do
colo do fémur.
Apenas cerca de cinco por cento dos doentes com fraturas não
necessitaram de cirurgia, cerca de um terço necessitou de uma cirurgia
de substituição articular e em 60% dos casos houve necessidade de
recorrer a uma osteossíntese (junção dos fragmentos ósseos com ajuda de
parafusos ou placas).
Fonte -http://www.alert-online.com/pt/news/health-portal/fratura-do-femur-10-morre-no-ano-seguinte?utm_source=NL_NOTICIAS&utm_medium=email&utm_campaign=NL_AHP_20160516
Sem comentários:
Enviar um comentário