sábado, 9 de fevereiro de 2019

Criada nova ferramenta que prevê asma em crianças pequenas muito eficaz
Estudo publicado na revista “Journal of Allergy and Clinical Immunology”
Uma equipa de cientistas desenvolveu uma nova ferramenta para prognosticar a asma em crianças pequenas.
 
Denominada “Pediatric Asthma Risk Score” (PARS), a nova ferramenta demonstrou revelar maior exatidão e ser a menos invasiva até à data. Com efeito, a PARS revelou uma sensibilidade 11% mais elevada do que o Índice Preditivo de Asma (“Asthma Predictive Index”, no seu original em inglês, abreviado API).
 
O API é considerado como o padrão de ouro no diagnóstico da asma e os outros modelos prognosticadores da doença são comparados àquela ferramenta. Embora seja útil para prever que crianças não irão desenvolver asma, necessita de melhoramentos para prever que crianças irão, efetivamente, desenvolver a doença.
 
A ferramenta PARS foi desenvolvida por cientistas do Centro Médico do Hospital Pediátrico de Cincinnati, EUA, liderados por Jocelyn Biagini Myers, e consegue proporcionar um índice personalizado de asma a cada paciente, o que não é possível obter com a API. 
 
A PARS inclui critérios novos e menos invasivos do que as ferramentas anteriores. Para o cálculo do risco de asma são tidos em conta dados demográficos e fatores clínicos de rotina que são recolhidos em avaliações de asma e alergias nos consultórios médicos.
 
Os cientistas desenvolveram a ferramenta a partir de um estudo que incluía 762 bebés nascidos entre 2001 e 2003. Os pais dos bebés apresentavam pelo menos um sintoma de alergia. Os bebés foram examinados anualmente com 1, 2, 3, 4 e 7 anos de idade para verificar o desenvolvimento de doenças alérgicas. 
 
589 dos bebés foram avaliados aos 7 anos para verificar o desenvolvimento de asma, através de medições objetivas da função pulmonar. Foi detetada asma em 16% das crianças. Os cientistas questionaram os pais relativamente a vários fatores que podem contribuir para a asma.
 
A equipa apurou que as crianças que tinham asma aos 7 anos de idade apresentavam uma maior probabilidade de terem pelo menos um dos pais com a doença, dois ou mais testes positivos a alérgenos do ar ou alimentos, eczema em idade precoce, pieira frequente sem constipação, rinite alérgica nos primeiros três anos de vida e serem americanas africanas.
 
A ferramenta API falhou a identificação de 43% de casos de asma, mas que foram identificados pela ferramenta PARS.
 
Fonte - ALERT Life Sciences Computing, S.A. (http://www.alert-online.com/pt/news/health-portal/criada-nova-ferramenta-que-preve-asma-em-criancas-pequenas-muito-eficaz?utm_source=NL_NOTICIAS&utm_medium=email&utm_campaign=NL_AHP_20181224)

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