Estudo publicado na revista “Depression and Anxiety”
Uma equipa internacional de investigadores descobriu que a diabetes gestacional aumenta o risco de depressão pós-parto nas mulheres que são mães pela primeira vez, revela um estudo publicado na revista “Depression and Anxiety”.
O estudo levado a cabo pelos investigadores da Escola de Medicina Icahn, nos EUA, e do Instituto Karolinska, na Suécia, apurou ainda que as mulheres com antecedentes de depressão são 20 vezes mais propensas a ter depressão pós-parto que as mães sem diagnóstico prévio de depressão. Adicionalmente verificou-se que, enquanto a diabetes isoladamente aumenta o risco de depressão pós-parto, os antecedentes de depressão materna conjuntamente com a diabetes gestacional aumentam ainda mais o risco de desenvolvimento de depressão pós-parto.
Michael Silverman, um dos autores do estudo, referiu que a maioria dos profissionais encara estas duas condições de uma forma isolada. Contudo, este estudo sugere que a diabetes gestacional e a depressão pós-parto devem ser consideradas em conjunto.
O estudo, que contou com a participação de mais de 700 mil mulheres, apurou que apesar de a diabetes aumentar o risco de depressão pós-parto em todas as mulheres, para aqueles com antecedentes de depressão, ter diabetes durante a gravidez aumenta o risco de depressão pós-parto em 70%.
Para além da diabetes gestacional, os investigadores estudaram mais de uma dúzia de outros fatores de risco, incluindo a diabetes pré-gestacional, associados à depressão pós-parto em mulheres com e sem antecedentes de depressão. Nas mulheres com antecedentes de depressão, a diabetes pré-gestacional e o parto prematuro conduziram a um aumento do risco. Uma mãe jovem, o parto assistido por instrumento ou por cesariana, bem como o parto prematuro aumentaram o risco em mulheres sem antecedentes de depressão.
Os investigadores defendem que, o facto de ter sido demonstrado que os antecedentes de depressão modificam alguns dos riscos associados aos fatores obstétricos e perinatais sugere que pode haver vias causais diferentes de depressão pós-parto em mulheres com e sem antecedentes de depressão.
A depressão pós-parto pode afetar negativamente o desenvolvimento da mãe e do bebé. Desta forma, a identificação de episódios depressivos anteriores como um fator de risco da depressão pós-parto permite que os médicos atuem precocemente. “Com esta informação, podemos agora intervir cedo, antes de a mãe dar à luz", concluiu o investigador.
Fonte - ALERT Life Sciences Computing, S.A. http://www.alert-online.com/pt/news/health-portal/diabetes-gestacional-aumenta-risco-de-depressao-pos-parto?utm_source=NL_NOTICIAS_DESTAQUES&utm_medium=email&utm_campaign=NL_AHP_20170130
O estudo levado a cabo pelos investigadores da Escola de Medicina Icahn, nos EUA, e do Instituto Karolinska, na Suécia, apurou ainda que as mulheres com antecedentes de depressão são 20 vezes mais propensas a ter depressão pós-parto que as mães sem diagnóstico prévio de depressão. Adicionalmente verificou-se que, enquanto a diabetes isoladamente aumenta o risco de depressão pós-parto, os antecedentes de depressão materna conjuntamente com a diabetes gestacional aumentam ainda mais o risco de desenvolvimento de depressão pós-parto.
Michael Silverman, um dos autores do estudo, referiu que a maioria dos profissionais encara estas duas condições de uma forma isolada. Contudo, este estudo sugere que a diabetes gestacional e a depressão pós-parto devem ser consideradas em conjunto.
O estudo, que contou com a participação de mais de 700 mil mulheres, apurou que apesar de a diabetes aumentar o risco de depressão pós-parto em todas as mulheres, para aqueles com antecedentes de depressão, ter diabetes durante a gravidez aumenta o risco de depressão pós-parto em 70%.
Para além da diabetes gestacional, os investigadores estudaram mais de uma dúzia de outros fatores de risco, incluindo a diabetes pré-gestacional, associados à depressão pós-parto em mulheres com e sem antecedentes de depressão. Nas mulheres com antecedentes de depressão, a diabetes pré-gestacional e o parto prematuro conduziram a um aumento do risco. Uma mãe jovem, o parto assistido por instrumento ou por cesariana, bem como o parto prematuro aumentaram o risco em mulheres sem antecedentes de depressão.
Os investigadores defendem que, o facto de ter sido demonstrado que os antecedentes de depressão modificam alguns dos riscos associados aos fatores obstétricos e perinatais sugere que pode haver vias causais diferentes de depressão pós-parto em mulheres com e sem antecedentes de depressão.
A depressão pós-parto pode afetar negativamente o desenvolvimento da mãe e do bebé. Desta forma, a identificação de episódios depressivos anteriores como um fator de risco da depressão pós-parto permite que os médicos atuem precocemente. “Com esta informação, podemos agora intervir cedo, antes de a mãe dar à luz", concluiu o investigador.
Fonte - ALERT Life Sciences Computing, S.A. http://www.alert-online.com/pt/news/health-portal/diabetes-gestacional-aumenta-risco-de-depressao-pos-parto?utm_source=NL_NOTICIAS_DESTAQUES&utm_medium=email&utm_campaign=NL_AHP_20170130
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