“Doenças Reumáticas: Produtividade, Empregabilidade e
Saúde Social”
Mais de metade dos pacientes sente produtividade
afetada
Os doentes reumáticos sentem que a sua produtividade
profissional é afetada pela doença, dá conta um estudo intitulado “Doenças
Reumáticas: Produtividade, Empregabilidade e Saúde Social”.
O estudo, ao qual a agência Lusa teve acesso, inquiriu
cerca de 500 indivíduos, tendo apurado que cerca de 55,7% das pessoas sentiram
a sua produtividade afetada e, destas, 43,5% indicaram que a produtividade foi
afetada em mais de 50%. Como resultados dos problema de saúde, seis em cada 10
inquiridos revelaram ter perdido entre uma a oito horas de trabalho na semana
anterior ao inquérito, enquanto dois em cada 10 disseram ter perdido entre 20 a
40 horas. Relativamente às atividades diárias normais não relacionadas com o
trabalho, mais de 85% dos doentes questionados indicou sofrer de limitações
fora do contexto laboral pela sua doença reumática.
De acordo com o questionário, a lombalgia, a dor na
coluna cervical, a tendinite no punho ou mão e a dor na coluna dorsal são as
patologias mais frequentemente relatadas pelos inquiridos.
O estudo inclui vários tipos de profissionais, como
pessoal administrativo, técnicos de nível intermédio, trabalhadores de serviços
de proteção e segurança, profissionais das forças armadas, especialistas de
atividades intelectuais, trabalhadores da indústria e da agricultura,
representantes dos poderes legislativos, gestores executivos e trabalhadores
não qualificados.
De acordo com a representação em Portugal da
organização internacional não lucrativa “Fit for Work Europe”, as doenças
reumáticas são as patologias crónicas mais prevalentes no adulto, motivando “um
tremendo impacto”.
Estas são ainda as doenças que consomem mais cuidados
de saúde primários, que implicam maior incapacidade temporária (expressa em
dias de baixa) e que são responsáveis por um maior número de reformas
antecipadas por invalidez.
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